EU TE AMO

Recebi um vídeo via Whatsapp de uma grande amiga, Profª Eloiza Gazal,intitulado “EU TE AMO”, levei esse vídeo aos meus alunos na aula de hoje e daí concluímos que temos necessariamente que quebrar diariamente vários "tabus”, velhos paradigmas que são obstrutores da autenticidade do ser humano em expressar livremente seus sentimentos, tornando-se difícil para a maioria das pessoas dizerem "EU TE AMO”, assim realizamos uma reflexão que desejamos compartilhar com os amigos: no passado, ou melhor, não tão “passado” assim, estabelecemos que o verbalizar “eu te amo”, é aceito sendo dito entre homem e mulher que estão em vias de processo de união passageira ou longa e para poucos, entre filhos e seus pais e vice versa (não necessariamente). O mesmo ocorrendo entre homens da mesma família que não se permitiam um beijo no rosto e simplesmente diziam/dizem..., não "é coisa de homem”... aí com a “evolução” surgiu o tal "beijo no coração", quer coisa mais estranha um “beijo no peito”, porque é onde se “localiza o músculo coração..” Vamos entender literalmente, porque a dificuldade em dar um beijo no rosto, na mão, na testa. Ainda não é “coisa de homem”.Em fim, nos perguntamos e o que é “coisa de homem”? “dizer meia dúzia de palavrões ou “brincar de forma agressiva?Para todas as regras existem as exceções e aqui não me cabe aplicar juízo de valor, como disse é apenas um exercício para reflexão. Dizer "eu te amo" é libertador SIM, quando independente de atração sexual, financeira ou mimos sociais, quando temos esse sentimento por outra pessoa. No entanto,acredito que temos que começar com o "auto eu te amo", porque na verdade se eu não me amar, como poderei amar o próximo....Quantas pessoas já morreram, morrem e vão continuar NÃO dizendo "EU TE AMO", para pessoas que AMA realmente...?Porque isso?....vínculos sociais.. sim o péssimo e velho preconceito. Assim lembro-me de Freud quando afirma: "Somos feitos de carne, porém temos que viver como fossemos de ferro”. Quando expressarmos nossos sentimentos de amor ao próximo tudo se torna melhor, quando aprendermos a falar com o outros olhando em seus olhos, quando aprendermos a abraçar, a sentir o calor humano literalmente, sem ter ou esperar manifestação sensual, quando aprendermos que somos humanos e necessitamos do amor de outros humanos sem necessitar do "acasalamento", estaremos praticando o amor incondicional. Visitar um abrigo de idosos ou um lar para crianças órfãs não necessariamente temos que levar bens materiais, ou não só isso, talvez, ou melhor, com certeza, uma dose de amor, um afago, um abraço, um beijo, venha surtir mais efeito. Aos que dizem que é preferível demonstrar do que dizer lembro que a fala com a boca e os olhos ainda são a melhor forma de expressão, pois quem pensa assim pode “achar” que está demonstrando amor e, no entanto quem o recebe pode não entender assim. Livremos-nos dos conceitos e preconceitos e vamos exercitar o AMAR MAIS!