A formacão do espírito científico em Bachelard.
Diante da materialidade proposta, como significação científica.
Não possível a formulação de uma cognição ingênua.
Não é admissível o uso de uma memória substanciada pelo senso comum.
Todavia, a grande dificuldade a superação dos conhecimentos habituais, produtos do senso comum.
Diante da realidade o senso comum aliena o saber, deturpa a compreensão do real, pois o entendimento passa ser exatamente a projeção do senso, como entendimento do fato material.
Com efeito, sabemos apenas a alienação da estrutura da memória cognitiva projetada como anti-verdade.
Todavia, quando o espírito apresenta a realidade, o referido é muito velho, é praticamente impossível superar totalmente o senso comum.
Portanto, motivo do preconceito científico nas análises indutivas ou fenomenológicas.
Sendo assim, quando o espírito científico, morfologicamte, tiver acesso a ciência deve rejuvenescer, superando não apenas o senso comum, como também velhos paradigmas.
A metamorfose permanente, superando o passado e recriando o presente, motivo pelo qual deve eliminar todas as formas de opinião.
A opinião é sempre produto do senso comum, razão de ser errada, a opinião pensa erradamente, não consegue compreender a materialidade da fenomenalidade.
Portanto, nenhum conhecimento poderá ser resultado do senso comum como produto da opinião.
O senso comum precisa ser destruido, não há outro caminho a não ser a destruição. Portanto, o primeiro obstáculo a ser eliminado.
O senso comum não deve ser consevado nem mesmo como moral provisória, reflete Bachelard.
É fundamental saber perguntar bem, quem não sabe articular uma boa pergunta, jamais saberá descobrir uma boa resposta.
Os problemas não são formulados espontanheamente, é indispensável caracterizar a verdadeira natureza da questão propositada.
Nada é por natureza evidente, gratuito, toda resposta é construída.
Edjar Dias de Vasconcelos.