O que são Rupturas Epistemológicas em Bachelard.
A comunidade significa descobre que um determinado paradigma não serve mais como fundamento para explicitação de certos fatos científicos.
Com efeito, os instrumentos existentes são obrigados as suas substituições, pois os resultados buscados não são encontrados.
Portanto, a necessidade da construção de novos paradigmas. Tal fenomenalidade em análise proposta à anterioridade, entendida como obstáculo epistemológico, a não efetivação da construção de um novo paradigma o que é determinado como obstáculo epistemológico.
Para superar um obstáculo epistemológico, o cientista precisa entender que é necessário à criação de um novo paradigma, a superação dos velhos métodos, efetivando o que se entende por ruptura.
Com efeito, é conduzida a elaboração de novas teorias, objetivando o campo do conhecimento.
Dessa forma, nasce uma nova concepção científica.
Desse modo, a finalidade de tal objetivação é conseguir a compreensão do fenômeno em hipótese.
Portanto, não existe o saber fora dos paradigmas, como sistema de fundamentação da compreensão de um determinado fato em estudo.
Para Bachelard a história teórica das mudanças científicas, ou seja, a construção de novos paradigmas é realizada não por continuidades, entretanto, de rupturas.
Com efeito, muito difícil falar de continuidades nas mudanças em suas perspectivas históricas.
Portanto, o novo sempre surge em perspectiva à superação dos velhos paradigmas.
Sendo desse modo, nem sempre a anterioridade é incorporada no novo modelo. As rupturas costumam ser radicais.
O epistemólogo Granger analisa dois modelos de descontinuidades fundamentais: A descontinuidade externa quando se fundamenta por um hiato radical.
De certo modo, quando há uma situação científica imponderável , extremamente desorganizada sem possibilidade de solução ao velho paradigma.
Conhecimento despendido em situação inverificável aparece uma disciplina em específica, novos conceitos epistemologizados, conseguem dar certa sequência lógica.
A disciplina com rigor sistemático, não muda o paradigma anterior, entretanto, reorganiza o campo empírico, com maior objetividade, possibilitando o entendimento do fato científico em hipótese.
Ao passo que a descontinuidade interna em referência, as rupturas para manter uma visão científica objetiva, a necessidade da superação a criação do novo paradigma. Portanto, radicalmente objetivam novas teorias.
Exemplo clássico, a produção da teoria heliocêntrica, paradigmática radical em relação à velha concepção, ou seja, a teoria ptolomaica quando anteriormente, era o sol que girava em torno da terra.
Entretanto, em referência a nova epistemologia, elaborada por Copérnico e defendida por Galileu, o novo paradigma, a superação da velha acepção.
Com efeito, sendo a terra que gira em torno do sol. Portanto, na superação do antigo paradigma foi possível a explicação do fenômeno heliocêntrico.
Exemplo clássico de superação de um obstáculo epistemológico proposto por Bachelard.
Edjar Dias de Vasconcelos.