A explicação da ordem do discurso em Michel Foucault.

Aula formulada por Michel Foucault.

Collège de France.

Cujo propósito heurístico.

Revelar o caráter ideológico da linguagem.

A fala articulada como produto social e político.

Em defesa do poder político.

Objetivando o poder econômico.

No entanto, diversidades de poderes.

Com as mesmas finalidades.

Com suas regras específicas.

A linguagem a serviço da repressão.

Motivo pelo qual a cognição desenvolvida é dissimulada.

A ideologização substanciada em defesa, da economia de mercado.

O liberalismo econômico.

Com efeito, a linguagem procura conjecturar epistemologicamente.

A defesa da estruturação da manutenção da sociedade de classes.

Sendo desse modo, a hermenêutica do sujeito da racionalidade.

Essencialmente repressiva.

O que se pretende ser racional lógico e objetivo.

Corresponde ideologicamente a manipulação da linguagem.

A sustentação do poder, garantindo os privilégios.

A linguagem fenomenal sustentada na alienação da memória.

Sendo assim, a racionalidade cartesiana, relaciona o desejo institucional, com o poder político.

Criando a exclusão social.

A segregação dos dominados.

Portanto, o discurso válido fundamenta na linguagem ideológica.

A verdade construída especializa-se na economia de mercado.

O critério da verdade passa ser apenas político.

Sem natureza epistemológica.

Motivo pelo qual o discurso é vazio, pois exegeticamente, é a imposição da linguagem do dominador.

A imposição do estatuto de classes da sociedade liberal.

A defesa do espírito do Estado, como forma de opressão econômica.

A crítica de Foucault.

A verdade tão somente a representação das relações produtivas.

Escondendo fenomenologicamente, as contradições de uma razão instrumentalizada.

Solidificada em nível do senso comum, a introjeção das regras do dominador.

A fala a legitimidade do poder.

A retransmissão dos desejos representados.

O discurso à impostura da opressão construída, como normatização do poder estabelecido.

A validade do discurso, a ideologia como regra entendida aos critérios da legitimação.

O que está em jogo.

Não é verdade do discurso, aliás, o referido não tem verdade.

Todavia, validade.

Sendo assim, o discurso é ritmado, por uma suposta eficácia epistemológica.

A fala dirigida na sustentação das instituições fundamentadoras do Estado.

O estabelecimento da linguagem.

Objetiva a alienação do espírito, essencializado na memória sapiens.

O fundamento das condições requeridas.

Em síntese, o discurso é o resultado da memória cognitiva estruturada ideologicamente.

Epistemologizada na representação dissimulada, como lógica da opressão.

Razão pela qual o discurso deve ser controlado, por ser essencialmente manipulado.

Sem objetividade, parcialmente fragmentado, entretanto, escondido.

A finalidade do discurso, instrumentalizar a memória, para o sapiens pacificamente aceitar ser dominado.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/11/2017
Reeditado em 26/11/2017
Código do texto: T6183021
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