As fantasias do destino.
A outra parte de Minas.
Por lá caminhei.
Senti nos pés os desfechos.
O tempo era distante, sempre imaginava.
O olhar contemplativo.
A mistura dos sonhos.
O brilho das folhas das árvores.
O barulho dos sapatos sobrepostos aos trilhos.
Uma voz doce e suave produzida por soluços.
A escuridão intensa.
A luz das estrelas.
O barulho da água.
O mimetismo da noite.
O encantamento do pontal.
O mundo.
Tantas partes divididas.
Todavia, uma delas melancólica.
O que somos.
O desértico silêncio.
A vossa misericórdia.
Quem vocês serão.
A imaginação.
Devo despertar das recordações.
Muito pouco tempo para o pensamento.
A realidade transcendendo a metafísica.
Reconheço a majestosa fenda.
Ao delírio dos cantos assombrados.
Sem história, o canto dos desesperados.
Apenas um copo de leite.
Nesse momento devo dormir.
Pensando na beleza do infinito.
Edjar Dias de Vasconcelos.