Nascimento e Desenvolvimento do Racionalismo e Empirismo.
Com as grandes transformações econômicas, a partir exatamente do renascimento, posteriormente, com a filosofia iluminista, sobretudo, com a criação do Estado moderno.
Começaram a questionar os critérios e métodos epistemológicos, como fundamentos para adquirir o conhecimento verdadeiro, sobretudo, depois do nascimento do Estado Moderno e com a criação da filosofia econômica liberal.
A nova estruturação do pensamento científico, passou a ser investigado pelos principais filósofos dos séculos XVII e XVIII na formulação das diversas epistemologias.
Com efeito, sendo duas as principais: o racionalismo e o empirismo. Portanto, o racionalismo moderno iniciou com René Descartes, como ponto de partida o sujeito pensante.
O pensamento era entendido pela estrutura da memória cognitiva, sem relação com o mundo exterior, Descartes defendia as ideias inatas, as ideias nascem com a pessoa sem exigência empírica, indutiva.
O empirismo, nega a existência das ideias inatas, a cognição nasce e desenvolve com o objeto pensando, portanto, o processo do conhecimento depende da experiência sensível, método da indução.
Com efeito, para os empiristas o conhecimento provém de duas fontes básicas: a percepção do mundo externo, o exame interno da atividade mental, nessa relação dialética desenvolve o conhecimento.
O palco do nascimento do racionalismo foi a França, do empirismo a Inglaterra. Desse modo, com o desenvolvimento econômico, o nascimento da burguesia e a filosofia iluminista atrelada ao liberalismo econômico, possibilitaram o nascimento do método indutivo.
Posteriormente, a mudança do poder político e ideológico, colocando fim do absolutismo monárquico, com a Revolução Gloriosa.
A tomada do poder institucional, o parlamento controlado pela burguesia, no plano científico, surgiu a nova epistemologia denominada de empirismo.
A valorização natural do método indutivo, no plano sociopolítico, o nascimento do liberalismo, a exigência constitucional dos limites do poder.
Os principais empiristas ingleses: Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley e David Hume, com reflexões específicas.
Mais tarde a filosofia de Kant, procurou conciliar as duas epistemologias, em uma profunda reflexão entre os racionalistas e os empiristas, em sua crítica a razão pura.
Portanto, sem afirmar as ideias inatas, Kant, defende a tese que ambas as epistemologias caminham juntas, a ciência precisa das duas epistemologias para a formatação da criação do conhecimento científico.
Edjar Dias de Vasconcelos.