Uma breve síntese das antropologias culturais: Morgan, Boas, Malinowski a Strauss.
A priori, antropologia está relacionada com as ideologias culturais.
As epistemologizações dos fenômenos antropológicos.
As múltiplas interpretações, não as reduções fenomenológicas.
Comum às culturas diversas antropológicas.
A primeira tese da antropologia cultural como produto racial.
Como se o sapiens fosse diverso do ponto de vista da raça.
Biologicamente.
A existência de várias raças.
Tese improcedente cientificamente.
Devido à existência de uma única raça sapiens.
Fundamento no princípio que há apenas um DNA.
Para os sapiens.
Existem tipificações, entretanto, não diversas raças.
Todavia, a cultura é uma complexidade de conceitos e interpretações. Fenomenologias, incompletas.
Mimetizações intermináveis.
Diversidades de ideologias subjetivas.
Sem objetivação epistemológica.
De tal modo que própria antropologia.
Em seu conceito positivista não é classificada como ciência.
Entretanto, a antropologia é complexa.
Não se prende apenas aos conceitos étnicos.
No entanto, não devem ser desconsiderados.
Com efeito, as principais correntes antropológicas.
A ideia da raça como fundamento antropológico cultural foi superada.
Pela teoria evolucionista biológica.
Na perspectiva também da evolução cultural.
Herdada da teoria de Darwin.
A formulação de Morgan.
As diferenças de níveis culturais.
Uma sucessão de ordens culturais.
Das mais primitivas as mais complexas.
O fundamento filosófico da dialética de Hegel.
A sociedade sofre uma profunda evolução.
A partir das revoluções econômicas.
Sobretudo, da revolução francesa e da introdução do liberalismo econômico.
Tendo como ápice a sociedade industrializada ocidental.
Tal ideia também influenciou o pensamento marxista.
Entretanto, com a defesa da implantação e uma antropologia planificada.
Pela substituição do modo de produção.
Todas as sociedades para chegarem ao atual momento epistemológico.
Teriam que passar pela evolução.
Para Marx fundamental uma revolução socialista.
Superando a cultura ocidental.
Fundamentada no liberalismo econômico.
A nova antropologia, oriunda do materialismo histórico e dialético.
Boas desenvolve um conceito epistemológico cultural.
Formulando o relativismo cultural.
Primeiro não existe a sucessão de evolução das culturas.
As culturas simplesmente são diferentes.
Regionais.
Só é possível entender a cultura em si mesma.
Cada cultura.
Em suas origens.
Não tem como comparar culturas diferentes.
Com efeito, provoca uma profunda ruptura.
Desmontando a cultura evolucionista.
Como suposto erro epistemológico.
Boas influencia Gilberto Freire.
A perspectiva do relativismo.
A cultura brasileira precisa de ser entendida em si mesma.
Em seus aspectos particulares.
Como se as culturas fossem específicas.
Não mimetizadas.
sem influências globais.
Quando surge a figura de Malinowski.
Malinowski procura compreender a cultura em uma perspectiva funcional.
Seu método de identidade da prática cultural.
A reflexão epistemológica.
Sua teoria funcional fundamenta nas necessidades básicas.
Nas satisfações reais praxiológicas.
Uma instituição surge para atender determinadas funções.
A cultura responde as questões funcionais da vida.
Por último Levy Strauss.
Com a seguinte tese morfológica.
É possível estruturar as culturas.
Comparando, sem hierarquizar.
Buscando os pontos em comuns.
Vendo o que é especifico de cada cultura.
Sem perder os aspectos da globalização.
Todavia, na valorização da particularidade.
Entretanto, fundamental compreender os conteúdos universais.
Mesmo que seja formalmente.
Como há apenas um DNA para o homo sapiens.
Do mesmo modo, a mesma lógica a estrutura de memória.
Porém, complexidades de interpretações.
No entendimento do que é específico.
Inaugura-se o método estruturalista
As estruturas coletivas de memórias.
Como elas podem ser politicas socialmente.
Edjar Dias de Vasconcelos.