A sociologia de Raymond Claude Ferdinand Aron.

1905-1983.

Filosofo e cientista social, essencialmente crítico de todos os regimes totalitários do século XX.

Seu pensamento profundamente influenciado por Max Weber, inimigo declarado do marxismo, entretanto, amigo de Paul Sartre.

Seu livro famoso e polemico O ópio dos intelectuais, argumentava que a religião é o ópio do povo, todavia, o marxismo é uma droga produzida por intelectuais.

Entretanto, esqueceu de refletir que o marxismo foi a doutrina que levou a consciência crítica a respeito da democracia e do liberalismo.

Sociólogo francês da era industrial, destacou academicamente por conhecer bem o pensamento de Max Weber e de Karl Marx, utilizou dos pressupostos da sociologia weberiana para destruir o marxismo.

Formulou uma magnifica obra, Introdução a filosofia da história, publicada em 1938.

Com efeito, sua epistemologia como método de análise defendeu a seguinte teoria, os limites da objetividade histórica.

Portanto, a impossibilidade do conhecimento objetivo, todo saber é relativo, subjetivo e fragmentando, sobretudo, histórico.

Sendo assim, o conhecimento sempre revelava certo desconforto, demarcando a ilusão do conhecimento.

Desse modo, todo sistema fechado é anti científico, razão pela qual atacava o marxismo, sendo o saber absoluto uma ilusão.

Entrou em polemica com todas as formas de marxismos, esqueceu de criticar o liberalismo como filosofia política fechado, nesse sentido foi profundamente tendencioso é desonesto.

Ao combater a sociologia ideológica, formulou exatamente a mesma tendência como perspectiva epistemológica, buscando na filosofia seus fundamentos.

Criticou as ideologias, entretanto, não fez outra coisa ao usar o positivismo como método para compreender a realidade social e política, sendo também, profundamente ideológico e tendencioso.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/10/2017
Código do texto: T6137468
Classificação de conteúdo: seguro