O pensamento epistemológico, filosófico de Georg Simmel.

1858-1918.

Simmel foi aluno de Dilthey.

Retoma o relativismo do seu mestre.

A impossibilidade do conhecimento objetivo.

Todo conhecimento é subjetivo, precário, incompleto, parcial e ideológico.

Simmel desenvolve uma veemente crítica a respeito da epistemologia positivista.

Pois o mesmo representa uma imagem do mundo.

Na forma de um reflexo no espelho.

Entretanto, o espelho produz um reflexo mecânico da realidade.

Todavia a realidade social não é um reflexo.

Pois é um produto social.

Carregado de valores, de ideologias diversas.

Na perspectiva histórica.

A história metaforicamente se comprara.

A um quadro artístico.

Jamais ao reflexo de um espelho.

Motivo pelo qual a realidade social precisa de ser interpretada.

Porém, nenhuma interpretação poderá ser objetiva.

Devido as diversidades das epistemologias usadas como métodos de análises.

Com efeito, como chegar a verdade a respeito de algum objeto fenomenológico.

Não sendo possível a objetividade nas ciências do espírito.

A não ser pela manipulação do uso positivista como método.

Sendo a obra cientifica cheia de pressuposições.

Interesses ideológicos.

Simmel encontra a análise desenvolvida por Dilthey.

A questão subjetiva do relativismo.

Resolveu dar uma solução a problemática encontrada.

Desse modo, resolve a questão epistemológica proposta.

Pelo pior caminho, o viés do atalho.

Então como todos os pontos de vistas são unilaterais.

A saída foi a perspectiva da complementariedade.

Partimos dos vários pontos de vista.

Trabalhando os aspectos positivos de cada teoria.

Na formulação de uma grande síntese.

A qual é usada como parâmetro para compreender os fenômenos.

A ideia um pouco de cada teoria.

A soma dos aspectos unilaterais.

Forma um novo todo universal.

Objetivamente válido.

Entretanto, não existem soluções intermediarias.

Supostamente objetivas.

São como qualquer posição epistemológica.

Radicalmente, extrema.

Por outro lado, as soluções intermediarias.

Formam novas sínteses, que são objetivamente subjetivas.

Existem complexidades de sínteses ideologizadas.

São essencialmente novos pontos de vista.

Sendo assim, Simmel não resolveu em nada o que foi refletido por Dilthey.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 02/10/2017
Reeditado em 02/10/2017
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