A explicação da epistemologia de Bachelard.
1884-1962.
Filósofo e físico.
O fundador da epistemologia contemporânea.
Elaborador do novo racionalismo.
Aplicador da lógica indutiva aberta.
O empirismo revolucionário.
Bachelard.
Formula uma veemente crítica.
A epistemologia tradicional.
Revolucionando a história das descobertas científicas.
Destruindo o positivismo como método de análise.
Seu pensamento muito revolucionário epistemologicamente.
Inaugura a ruptura permanente.
Entre o conhecimento comum e o científico.
Com efeito, a ciência não é o saber do conhecimento já existente.
Muito menos da ilusão permanente do saber.
Portanto, fazer ciência é outra coisa.
A disposição à recusa permanente do saber já elaborado.
De algum modo entendido como verdade.
Pois para Bachelard.
Cientificamente não há verdades primeiras.
O que há são erros primeiros.
Os eternos erros científicos.
Eis o novo espírito científico.
A nova epistemologia.
O novo racionalismo.
A verdade é sempre aproximada, além de ser histórica e condicionada.
Portanto, fragmentada, parcial e às vezes subjetivada.
Bachelard antecipa a filosofia de Deleuze e Foucault.
Na construção da era Pós-contemporrânea.
O mundo da pós-verdade.
A grandeza de Bachelard.
Formula a nova cultura científica.
Aplicada de dois modos.
As lógicas indutivas e dedutivas.
As ciências naturais e do espírito.
Magnífico cientista e filósofo.
O espírito científico nunca é jovem.
É sempre muito velho.
Motivo pelo qual deve ser destruído.
Velho devido à idade dos preconceitos culturais aplicados a epistemologia.
O caminho é aceitar a mutação.
A permanente ruptura.
Contradizendo o passado
Reconstruindo o presente, revolucionando.
Portanto, todo conhecimento é uma resposta a uma questão elaborada.
Sem hipótese não poderá haver conhecimento.
Entretanto, é bom que saiba.
Que todo saber epistemologizado.
Só poderá ser científico se for construindo em na perspectiva da recusa diária.
Em uma relação de permanente ruptura.
Interminavelmente.
Edjar Dias de Vasconcelos.