Quem não gosta de aprender não serve para ensinar.

Trinta e dois anos estudando e analisando a educação.

A primeira constatação, os professores da rede pública, não gostam de aprender, simplesmente não estudam.

Apenas 0,25% dos professores do primeiro e segundo grau, são capazes de lerem algum livro durante ano.

São essencialmente despreparados, as aulas não preparam o aluno para o vestibular, muito menos para cidadania, para o mundo trabalho, a mais absoluta perca de tempo.

Professores não são críticos, uma educação para o nada, o mais absoluto vazio, professores desaminados encontram no setor público um lugar para manter o emprego.

Não vejo nenhuma perspectiva na educação pública em nível secundário, simplesmente queima de verba pública.

Não estou com isso defendendo privatização, pelo contrário, longe de tal proposição. Lógico que existem as exceções, todavia, são poucas.

A precarização da educação, fenômeno permanente, a socialização da educação, aconteceu por baixo, entre os piores como política de Estado.

Hoje boa parte dos professores são de origens socialmente inferiorizados, estudaram depois de velhos, escolheram a educação porque socialmente não teria outra perspectiva de trabalho.

Sendo que cursaram faculdades sem nível de exigência, saem totalmente despreparados, para o trabalho, uma lástima nacional, a figura do professor é de um fracassado.

O professor não representa mais a imagem, o modelo de cidadão que antes provocava orgulho ao aluno, pelo contrário, muitos alunos têm vergonha do professor.

Lamentável onde chegamos, no fundo da caverna platônica, o pior não vejo saída para tal situação caótica.

O mais absoluto despreparo em todos aspectos do pedagógico político ao técnico, absolutamente desanimador, a realidade é tão complexa, que é impossível levantar apenas algumas causas a respeito do mundo caótico na educação.

Tudo que podemos constatar que essa educação não chega a nenhum lugar, e, colabora para a anti formação do povo brasileiro.

Um povo ingênuo, imbecilizado, manipulado, conduzido como bois, a responsabilidade da nação ser o que é, deve essencialmente ao fracasso da educação pública, sobretudo, pela qualidade dos professores que temos.

Edjar Dias de Vasconcelos.