A destruição da razão: Georg Lukács.
Exuberante trabalho, todavia, muito criticado, sobretudo pelo pensamento de esquerda, mesmo Lukács sendo de esquerda e marxista.
Contestado pela Escola de Frankfurt, principalmente por Adorno e Herbert Marcuse, até mesmo Leo Lowenthal, recusa o trabalho de Lukács.
Por outro lado, os seguidores de Schelling, Nietzsche, Dilthey e Heidegger, o livro não foi perdoado nem mesmo por Leszek Kolakowski.
Pensadores próximos a Lukács, também não perdoaram entre eles, Ernst Bloch e Henry Lefebvre, sentiram incômodos com as proposições do livro.
Entretanto, qual a razão da demonização da magnifica obra, em primeira referência seu conteúdo ideológico.
A demonologia da consciência de Lukács, teve início, quando o autor escreve o livro, mostrando que a filosofia alemã a partir de Schelling, Schopenhauer, Nietzsche e Heidegger, o pensamento filosófico alemão caminhou para a irracionalização.
A provocação máxima foi a demonstração como produto da irracionalidade, o nascimento da consciência social nacionalista.
A lógica filosófica construída por Lukács, o encadeamento implacável dos argumentos a demonstração dos grandes irracionalistas, conforme já referi.
Portanto, os referidos são precursores da destruição da filosofia que precedeu a ascensão do movimento nazista.
A tese sustentada por Lukács, a defesa veemente do pensamento dialético, a dialética de Hegel, posteriormente, reformulada por Marx.
Portanto, apenas a perspectiva do materialismo histórico na linha da dialética objetivando a destruição do liberalismo econômico, seria a razão racional, a mudança de perspectiva representava a destruição da referida.
Portanto, a razão para Lukács tão somente o pensamento dialético, com a finalidade de construir sociedades planificadas.
Na destruição da razão, Lukács sustentava, que qualquer outra mediação significava a construção de uma filosofia ingênua e desnecessária ao mundo, o que influenciava e muito a recusa da mudança social política.
Edjar Dias de Vasconcelos.