O fundamento das cognições representativas.

A finitude de todo conhecimento.

Pelo fato de ser histórico.

Entretanto, todo fundamento, sobretudo, das ciências do espírito.

Por natureza infinito.

De certo modo, interminável.

Razão pela qual toda interpretação é limitada.

Subjetiva e ideológica.

Dependente da estrutura da memória do sujeito da cognição.

Com efeito, tudo flui, nada é estável.

Existem múltiplos entendimentos.

Todos falhos, unilaterais, parciais.

Como chegar a verdade na fenomenologia.

Simplesmente impossível.

Pois não existem verdades.

Apenas interpretações culturais ideológicas.

A não existência da verdade é uma proposição correta.

Todavia, a mentira existe em sua totalidade.

Entretanto, a verdade sempre parcelada, fragmentada.

Ideologizada.

Se não é possível a verdade.

Em sua complexidade.

Muito difícil saber o que é certo.

A não ser por meio da valoração moral.

Porém, toda valoração é cultural.

Produto de ideologias.

Como agir a não ser pelo princípio da justiça.

Daquilo que for melhor para a coletividade.

No entanto, tudo está no campo da subjetividade.

Tudo que reflito refere ao campo das ciências do espírito.

As únicas verdades possíveis estão nas ciências indutivas.

No uso do método indutivo empírico.

Assim, efetiva as ciências da natureza.

As demais ciências são produtos de estruturas de memórias cognitivas.

Projetadas como ideologias incorporadas na mente sapiens.

Solidificadas no cérebro.

O entendimento é o reflexo de tais projeções.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/09/2017
Reeditado em 14/09/2017
Código do texto: T6113711
Classificação de conteúdo: seguro