Memórias Póstumas de Brás Cubas: Matéria de Enem e Fuvest.
Brás Cubas nasceu em 20 de outubro de 1805. Moleque sapeca, reconhecido como garoto diabólico, malvado cheio de diabruras. Quebrou a cabeça de um escravo, sem motivação, menino de elite com caráter deformado.
Prudêncio menino escravo, Cubas fazia do mesmo o seu cavalo. Sempre admirado pelo pai, tratava o filho como se fosse uma criança normal.
Com nove anos em um jantar em sua casa, celebrando a derrota de Napoleão. Doutor Vilaça fazia uma conferência à família, sendo que Cubas não foi atendido motivo de suas pirraças.
Pelo fato de Vilaça ter recebido atenção de sua família, Brás Cubas jurou vingança, foi exatamente o que procurou fazer. Portanto, quando viu Vilaça beijando dona Eusébia, simplesmente comunicou a todos o que ele presenciou.
Moleque sem princípio, protegido pela família, teve um professor cujo nome Ludgero Barata, pelo qual nunca teve respeito. Viveu a infância com um colega Quincas Borba do mesmo modo sem caráter.
Envolvido com uma prostituta espanhola, conheceu quando tinha 17 anos. Mulher bonita, cujo nome Marcela, apaixonado, conquistou dando presentes caros, disposto a viver com a mesma, foi quando seu pai resolveu que fosse estudar na Europa.
Brás Cubas, em Portugal estuda direito, aluno vagabunda e medíocre, entretanto, consegue o diploma de Advogado. Porém, com conhecimento modesto.
De volta ao Rio, triste por presenciar a morte da mãe com um câncer no estômago. Sempre preocupado com futilidades, entretanto, inconformado com a morte da mãe.
O escravo Prudêncio revela que foi dona Eusébia quem cuidou de sua mãe morta, diante de tal fato resolve visitá-la.
O pai de Brás Cubas resolve induzir seu filho voltar a vida social, a política, candidato a deputado, apresenta a moça com quem deveria casar com Virgília, filha de um importante político, cujo sobrenome Dutra.
Posteriormente, conheceu Eugênia a qual chamava flor da moita, expressão em decorrência da relação com dona Eusébia e doutor Vilaça.
Cubas tenta obter relações sexuais com a menina, no entanto, a mesma revela dignidade, deixando frustrado.
No entanto, percebe que era coxa, resolve que não deve envolver com a menina.
Volta à cidade, disposto assumir os projetos do pai, encontra Virgília resolve casar, nesse tempo reencontra Marcela quando vai consertar o seu relógio, entretanto, a mesma estava toda deformada, tinha perdido sua beleza de jovem.
Tempo depois surge Lobo Neves, homem inteligente toma Virgília casa e, candidata a deputado.
Diante do fracasso do filho, o pai morre, inicia a partilha dos bens com a irmã Sabrina, eles brigam.
Certo dia encontra Virgília percebe que a mesma estava triste, procura envolver com a referida propondo fugir, entretanto, ela recusa tal atitude.
Tenta encontrar uma casa para morar e desenvolve um caso de amante.
Lobo Neves foi convidado a ocupar a província no Norte, os amantes ficam desesperados, o marido convida Brás para ser seu secretário, o que não foi efetivado.
Entretanto, Neves resolve o problema recusando a presidência oferecida, em seguida Brás Cubas, volta à conciliação com sua irmã Sabrina. Insiste na ideia que o irmão deve casar.
Ela, como sempre, continua insistindo na ideia de que Brás precisava casar, seu amor era Virgília, estava grávida de Brás Cubas, porém perdeu o filho.
Lobo Neves desconfia, Cubas teve que afastar, mais tarde o mesmo recebe novo convite para ser presidente aceita e leva Virgília.
Aparece com Dona Eulália, chamada familiarmente de Nhã-Loló.
A jovem tinha dezenove anos, era filha de Damasceno, faltava-lhe certa elegância, segundo Brás, mas tinha belos olhos e uma expressão angelical, uma linda mulher.
Sabrina insistia na ideia de que Nhã-Loló seria uma excelente esposa para o irmão, que se esquivava por aquela época.
Entretanto, quando se deu conta, estava praticamente nos braços da jovem e acabaram ficando noivos três meses após a viagem de Virgília.
Entretanto, a jovem morreu repentinamente, antes do casamento.
Naquele tempo surgiu à ideia que o mundo seria uma substância de todas as coisas existentes.
Portanto, tudo se emanam e convergem.
O que significa que todos aos homens são iguais substancialmente, por ter a mesma origem, o equilíbrio se encontra nesse ponto.
A miséria e a fome, a dor e tudo que existe serve para justificar a seleção dos mais fortes, os mais fracos não devem sobrevir, uma ideologia de classe social. Brás Cubas procura conhecer tal fundamento, relacionando a sua vida, com a teoria.
Segundo tal teoria não existe perspectiva para existência humana, as coisas negativas são necessárias, tais quais como a pobreza.
Posteriormente Brás Cubas tornou deputado, Lobo Neves voltou ao Rio. Ambos na mesma câmara reencontram antiga amante, continuava bela. Portanto, sentiu encantamento.
Triste por estar velho, com cinquenta anos, entretanto, Quincas disse que não deveria ficar preocupado, pois a idade faz parte do amadurecimento.
Almejava o cargo de ministro, entretanto, nunca conseguiu, filiou-se mais tarde a uma ordem terceira, com o desejo de ajudar pessoas pobres.
Cansando brevemente, sendo que na ordem terceira encontrou marcela, que morreu em seguida, vendo também Eugênia em um cortiço, tão coxa como antes.
Brás Cubas concluiu que sua vida realizou-se pela negação, não atingiu a fama, não casou e não foi ministro.
Entretanto, suas negativas revelam o ceticismo o fato de não ter tido filhos, o que foi positivo, desse modo, não transmitiu a sua genética a miséria humana.
Em síntese o romance demostra o caráter de tupiniquim da elite econômica, tal qual do povo, e, particularmente da classe política.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.