Formação do pensamento e da linguagem em Vygotsky
Exuberante filósofo, psicólogo e pedagogo, formidável pensador soviético, elaborador da pedagogia cognitiva construtivista, cuja ideia central que não existe conhecimento inato, todavia, somente construido.
Dominava diversos conhecimentos: genética, filosofia, psicologia e pedagogia, autor do magnifico livro: Pensamento e linguagem.
Formulador da teoria da construção do saber, seus trabalhos foram elaborados pelos anos 1930.
Morreu muito jovem, deixando elaborada a sua magnifica obra.
Por meio da referida defende a tese, a impossibilidade da construção do pensamento sem o desenvolvimento da linguagem, sendo ambos produtos do mesmo fenômeno.
Portanto, a linguagem o grande instrumento da solidificação da memória, como mecanismo para a construção do saber epistemologizado.
Vygotsky foi profundamente influenciado pela filosofia da mente, como também pela filosofia da linguagem do filosofo Wittgenstein.
Estudou criticamente o campo da linguística, particularmente a Filosofia como fundamento e a psicologia como sustentação da linguagem.
Em sua obra referencial estudada internacionalmente, Pensamento e Linguagem, livro indispensável ao estudo da pedagogia contemporânea.
A preocupação fundamental de Vygotsky refere-se à visão tradicional de cultural ao mundo ocidental, sobretudo, Santo Agostinho, sua crítica contrária ao mundo tradicional ocidental.
O discurso à representação da fala expressão exterior do processo, cuja dinâmica representa a essencialidade interna da memória. Com efeito, a linguagem mecanismo indispensável à formação do pensamento.
Vygotsky anuncia de forma categórica, a imagem do pensamento, a estrutura de sua lógica pode ser colocada no centro do pensamento, o que deve ser ver feito, elaborado por uma dialética crítica.
A fala para Vygotsky serve como expressão do pensamento desenvolvido, sendo o mesmo reestruturado na medida em que a linguagem é completada, fruto do tempo como produto histórico.
Importante a relação dialética, os aspectos internos e externos, procedimentos mútuos para a construção do pensamento articulado.
Nesse entendimento o indivíduo aparece como sujeito, sendo que para Vygotsky a linguagem está em sintonia com atividade consciente do pensamento como construção cognitiva do saber representado pelo processo de síntese, contínua.
Da forma exatamente construída, motivo pelo o qual o indivíduo aparece como sujeito em tal mecanicidade.
A ideia principal o pensamento construído, obedece a estágios
adequados em relação ao mundo infantil, as significações da linguagem no conhecimento acumulado pelo processo de aculação sintética.
Nenhuma pessoa pode viver de forma isolada, isso é mais que evidente, todo criança vive uma vida social na perspectiva de sua relação do pensamento em construção.
O que significa obviamente assimilação dos signos linguísticos, em um primeiro momento por exposição, exatamente aos estímulos sociais.
Tudo que aprende e desenvolve provém do meio, como fruto da socialização, internaliza-se posteriormente, externalizando.
O que reflete epistemologicamente Vygotsky, a cada mediação cultural formulada, em seus devidos tempos, o que deve ser entendido, nessa análise dialética.
O instante em que se entende explicitamente determina se individualmente, a denominação etimológica, entre as pessoas e o meio social.
Pode-se dizer de Inter psicológico, a relação da criança com o meio e a construção do pensamento pela própria criança a partir daquilo que já foi internalizado. a relação dialética da linguagem com o pensamento.
A obra de Vygotsky defende uma tese interessante, a explicação para a compreensão de seu fundamento analítico, global.
Culturas diferentes, linguagens diferentes, pensam o mundo diferentemente, até mesmo na mesma cultura o mundo é pensado como modelos antagônicos.
Importante perceber, as pessoas não têm os mesmos paradigmas como modelo de referência.
No final dos seus estudos epistemológicos Vygotsky começa entender de forma coerente, o pensamento com o desenvolvimento sócio cultural da fala.
A pessoa com a linguagem estruturada psicologicamente e socialmente, passa entender o mundo, não apenas com seu olhar, mas, sobretudo com a lógica estruturada da sua linguagem, sustentada na memória.
O mundo é o limite da linguagem, de sua formulação, aqui está à relatividade da construção do saber, a extensão da fala.
Com o tempo, a práxis adquire a mesma proporcionalidade, o que é o saber, como desenvolve sua elaboração, na perspectiva do contexto caracterizado.
Com efeito, não é apenas a limitação da construção do pensamento explicitado, a linguagem elaborada.
A forma de agir, o modo de ser, passa necessariamente pelo mesmo mecanismo de entendimento.
Portanto, a construção do pensamento é o limite do tempo, da história e da criação da fala.
A formulação dos raciocínios e dos mecanismos dos seus desenvolvimentos a processualidade descrita.
Desse modo, a natureza do pensamento depende do contexto cultural, social e político, a linguagem a evolução do tempo histórico e sua materialização analítica.
Edjar Dias de Vasconcelos.