COMO LIDAR COM UM ESQUERDOPATA
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Noutro texto, ESQUERDOPATIA E LINGUAGEM, ainda em construção, sugiro que o termo ‘esquerdopatia’ é impreciso e redundante a partir do momento que conseguimos elaborar o teor de desordem moral, intelectual e cognitiva que permeia a orientação ideológica de esquerda.O fato é que não conheço verbete que expresse melhor a categoria de indivíduos identificados por peculiares cacoetes comportamentais e retóricos quando o assunto é política.Naquele texto tento introduzir o tema a partir da linguagem mesma da tribo e as curiosas deformações da percepção que ao fim e ao cabo ela acaba produzindo.Aqui, minha intenção é esboçar de forma sucinta e direta alguns aspectos que considero relevantes ao conduzir uma argumentação com um esquerdopata.Julgo necessário tal abordagem, que deve ser entendida como um instrumento de leitura e não um roteiro de refutação ou coisa do tipo.O ranço ideológico esquerdista está presente no jornalismo, no texto publicitário, na indústria do entretenimento e nas abordagens pedagógicas em curso nesse país.O articulista de rede social é apenas o sintoma de um problema de proporções gigantescas, tripudiar moleques não acrescenta muito ao combate ao monstro.
DE QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO? – O esquerdopata possui um jargão peculiar, as expressões baseadas em neologismos ou mesmo termos dicionarizados nunca devem ser entendidas pela estrutura significante-significado-referente, mas absorvidas pelo filtro ideológico que a causa determina.Quando um esquerdopata diz ‘democracia’, esse termo significa exatamente o que o esquerdopata quer que signifique, conforme as demandas de sua conveniência no transcorrer do discurso.Ao vociferar a sua versão distorcida do objeto em foco através da expressão que a nomeia conforme sua intenção, o esquerdopata se vale da prerrogativa do monopólio vernacular que inevitavelmente decorre de, literalmente, não dizer coisa com coisa mas crer apenas naquilo que aprendeu a repetir, como que por reflexo condicionado.
É POR UMA CAUSA NOBRE – O esquerdopata dificilmente possui desenvolvidos e atuantes os recursos morais e intelectivos que lhe permitiriam a percepção de seu lamentável estado patológico.Em geral, age de modo a revelar, sem que ele mesmo perceba, a matriz da insanidade que o move, ingenuidade, canalhice, vaidade pessoal, etc.Seja como for, não terá muita disposição a ouvir as razões de seu opositor já pelo fato de ver a si mesmo como o paladino de uma causa justa, a mais nobre de todas – na sua percepção, estar do lado que reivindica ‘justiça social’, ‘sociedade igualitária’, ‘tolerância’ e demais tópicos de uma agenda ‘do bem’, é o mais correto, qualquer outra posição não merece sequer ser considerada pois é essencialmente ilegítima.Não é difícil entender como a visão de mundo esquerdista não atinge, jamais, sua implementação plena na realidade senão pelo Estado totalitário.
VÁ PROCURAR SUA TURMA! – O esquerdopata entende que quem não é alinhado com suas premissas ideológicas, em conjunto ou parcialmente, é necessariamente ‘de direita’, não raro, ‘de extrema direita’.Não compartilhar seus altos ideais humanitários é ser um inimigo em potencial, alguém a ser desmascarado diante da opinião pública como um alienado manipulado pela mídia e pelas elites econômicas e coisa e tal – todos já ouvimos isso, como um mantra entoado por dementes.É papel dele, esquerdista esclarecido e politicamente consciente, educar as novas gerações a fim de que não sejam adestradas pelos interesses obscuros de manipuladores e venham a constituir a ‘massa de manobra política’, vejam vocês...
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