Pedagogia nova, concurso para diretor SP 2017.

As críticas a pedagogia tradicional a partir do século XX aos poucos possibilitaram o nascimento de uma nova pedagogia, denominada de escola nova.

Desse modo, adquire formatação a nova corrente pedagógica, conhecida como escolanovismo, tal teoria passou ter ideia diferente do fenômeno da marginalização.

O marginalizado não é o ignorante, como na pedagogia tradicional, todavia, o rejeitado, entendido como os anormais, anormalidade biológica e psicológica, desse forma, a pedagogia propõe um tratamento diferenciado.

As diferenças individuais, os homens são naturalmente diferentes, cada homem é único, não se repete.

Os marginais são considerados anormais, desajustados, inadaptados. Entretanto, anormalidade não é algo ruim em si, apenas uma questão de adequação, de correção, ajustando, cada um cumprindo sua função, na aceitação das diferenças.

Com efeito, a educação um instrumento de correção da marginalidade, na medida em que todos aceitarem as diferenças e respeitarem uns aos outros.

Fundamental o sentimento de aceitação, sendo a educação um instrumento de correção a marginalidade, na medida que favorecia no desenvolvimento de uma cultura da aceitação.

A pedagogia nova distanciava da pedagogia tradicional, deslocando o eixo fundamental, o importante, não era mais aprender, todavia aprender a aprender.

No entanto, a escola nova não conseguiu alterar o quadro da marginalidade social, muito menos mudou a questão organizacional das escolas, a pedagogia que surgiu posteriormente, a denominada de tecnicista. Será analisada em outro artigo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/08/2017
Reeditado em 09/08/2017
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