O que é dialética.
A etimologia técnica, nasceu e evoluiu na Grécia antiga, de modo geral definiu como a arte da boa argumentação.
Entre Sócrates, Platão e Aristóteles, davam uma acepção estritamente filosófica. Portanto, o exercício do bom raciocínio.
Contemporaneamente, predomina acepção atribuída pelo idealismo de Hegel, 1770-1830, a dialética assumida como princípio da inteligibilidade.
A compreensão da realidade histórica e natural, a respeito do desenvolvimento do próprio pensamento.
Hegel defendia a seguinte acepção, não se pode separar abstratamente, as ideias do processo real da constituição das coisas. Portanto, de tal modo, a própria constituição da realidade.
Desse modo, implica sempre na reconstituição da gênese em sua absoluta totalidade.
Com efeito, o vir a ser tem proposição ligada diretamente à tese, consecutivamente, negada permanentemente, pela sua anteposição, antítese, de modo criando a tensão entre ambas, possibilitando nascer uma síntese mais elevada, desse modo, interminavelmente.
Originando as negações permanentes, Karl Marx, 1818-1883, foi herdeiro de Hegel invertendo a lógica da dialética, sobretudo, do seu aspecto idealista, ao compreender a realidade a partir das relações materiais concretas, o modo de produção das riquezas.
Na verdade as dialéticas de Hegel e Marx definiram profundamente a filosofia contemporânea, nos diversos campos epistemológicos.
Influenciaram teorias econômicas e escolas, como Frankfurt de extração marxista e os expressivos representantes do liberalismo econômico, proveniente da dialética hegeliana.
Edjar Dias de Vasconcelos.