INCLUSÃO - INTEGRAÇÃO

INCLUSÃO - INTEGRAÇÃO

Luciana Pereira BRAGA ¹

RESUMO: O trabalho acadêmico que se apresenta, traz reflexões e conhecimentos referentes à Educação Especial Inclusiva. Proporcionando um maior entendimento sobre as Políticas Públicas que envolvem a Educação Inclusiva no nosso país, para um melhor direcionamento entre teoria e prática. Estabelecendo com isso, questionamentos e levantamentos de propostas que apontem para um caminho de igualdade para aqueles que vivenciam a realidade da inclusão. Pensar, refletir e tornar possível os princípios que regem esse grupo. Analisando os desafios pertinentes, tornando possível o trabalho inclusivo para pessoas que têm como desafio o próprio significado de existência. Pois, a partir do momento que me coloco diante das minhas dificuldades, dos meus limites, estabeleço também minhas mudanças. A busca constante de inclusão para aqueles que muitas vezes se vêem esquecidos, é uma busca existencial. Dizemos, portanto ser uma busca daquilo que se perde em meio a tantas buscas inúteis no nosso sistema. Com isso, deve-se refletir sobre indagações de inclusão e integração. Essas duas vertentes ainda trazem para o campo social pouco conhecimento a cerca da Educação Inclusiva na nossa sociedade. As pessoas muitas às vezes erroneamente confundem o verdadeiro significado dessas duas palavras. Frente à falta do conhecimento, a sociedade acaba se tornando ignorante e passa a ter opiniões distorcidas, comprometendo o desenvolvimento, o conhecimento e a aprendizagem de muitos daqueles que precisam da Educação Especial Inclusiva. A realidade atual ainda tem como favorecimento a permanência de alunos com dificuldades e necessidades educacionais em escolas ou classes especiais. Ou seja, lugares destinados apenas a alunos com comprometimentos. A devida falta de coerência entre os fatos muitas às vezes decorre na dificuldade de estabelecer um efetivo laço que envolva prática e teoria articulada ao saber. A falta dos recursos, dos suportes pedagógicos também contribui para o desenvolvimento e crescimento da Educação Especial Inclusiva nas áreas das escolas regulares. Portando deve-se refletir persistentemente qual a maior barreira a ser superada para os alunos que necessitam da Educação Especial Inclusiva. A nossa sociedade ainda se encontra enraizada a preconceitos junto com a falta de entendimento. Existe uma carência de conhecimento, de informação que caminha para a dificuldade de estabelecer a inclusão nos meios sociais e escolares. Para isso, deve a cada um pensar sobre mudanças de paradigmas, conscientizando-se do nosso papel perante todos que buscam e acreditam em si mesmos. É dever social e humano oferecer e deixar o outro estabelecer seus sonhos.

PALAVRAS-CHAVE: Inclusão; Integração; Necessidades Especiais.

1 Introdução:

A década de 1970 fica demarcada com o início de movimentos a favor da política voltada para a integração. Começa o início de vários questionamentos em volta das práticas sociais e educacionais que se mantinham numa maneira ainda segregaria.

Nesse novo momento chamado integração, os alunos são direcionados para uma seleção rápida dentro da escola, depois é estabelecida uma classe no qual serão forçados a se adaptarem. Nota-se nesse momento uma busca constante de adequações a normalidade, sem considerar momento nenhum a dificuldade do aluno. Cabe ao aluno o empenho para conseguir suprir seus próprios desafios. Ainda conseguimos enxergar o papel da escola muito distante, a mesma não se compromete com as conseqüências de ter que trabalhar com a Educação Especial Inclusiva. A escola se mantém ainda muito imparcial nos desafios por aqueles que buscam igualdade. A mudança deve ser estabelecida pelo aluno, ele que deve se adaptar a todas as rotinas do ambiente escolar. FERREIRA (2007, p.73).

Refletindo sobre inclusão, é pertinente estabelecer que esse trabalho está voltado para um atendimento educacional especializado, assegurando qualidade para quem necessita. Com uma proposta pedagógica que adapte recursos e serviços especializados para uma evolução educacional no campo escolar. O discurso da inclusão aponta que o caminho da aprendizagem é para todas as crianças. A socialização e a participação nas rotinas escolares não sejam pressupostos para o não realizar, que independente das dificuldades ou diferenças, o ideal de todos deve ser o mesmo. O respeito e a solidariedade devem fazer parte desse contexto, para além dos muros escolares, para além das barreiras sociais, afetivas ou cognitivas. Para novas oportunidades e para que se cumpram os direitos adquiridos, é por esse pensamento que a inclusão deve ser sempre trabalhada e indagada constantemente. A Educação é um direito de todos, dever de todos e do Estado.

Ainda que a tecla da inclusão não se canse de bater, percebe-se que a sociedade atual encontra-se com grandes desafios. É possível perceber muitos alunos deficientes ainda excluídos do sistema educacional. Tentando minimizar os problemas aos quais acomete uma aflição pelo momento vivido. Na procura de alguma oportunidade, de soluções que proporcione mudanças de conceitos enraizados. Em busca de possibilidades, equiparações e oportunidades, e que a mesma sociedade que um dia excluiu hoje consiga acolher.

Ao indagar sobre o devido tema, entendo a busca para a significância da falência de recursos, das faltas de possibilidades, da dificuldade para conseguir acreditar naquilo que se deseja. Ainda há estigmas, cicatrizes mal curadas na nossa sociedade que prevalecem sobre aqueles que buscam novos horizontes, muito diferentes daquilo que um dia se chamou de cuidado. Quando coloco uma pessoa longe do convívio social, privo de suas potencialidades, não posso falar em cuidado, ou mesmo zelo. Quando ofereço novas descobertas, um novo mundo, um novo olhar, agora sim, pode dizer que há cuidado. Nesse momento deixo de acreditar na dificuldade passo a ouvir novas possibilidades.

Será grandemente importante tentar compreender esse universo da inclusão ainda em descoberta, buscar através de estudos o entendimento para essa causa tão envolvente. Com a finalidade de conscientizar a todos que entre os seres humanos o que há de menor significância está na diferença. Quando aceito a diferença dos outros, também aceito as minhas limitações. Que as dificuldades existem para todos, não apenas para alguns. Buscar através de tais indagações quais os conceitos estabelecidos entre inclusão e integração. Analisando e refletindo, sobre o papel social, o papel da escola e a participação familiar nesse contexto inclusivo.

Percebe-se com isso um desafio estabelecido, sendo a inclusão social uma das grandes provocações no cenário da sociedade atual. Entretanto o caminho é longo, porém firme. Pois os propósitos adquiridos ao longo dessa caminhada estão em estabelecer uma educação de qualidade sem distinções de qualquer natureza. Sendo que quando a inclusão se faz presente em meio aos alunos devemos pensar não apenas nas diferenças humanas, mas também nas transformações de atitudes, de novas posturas frente ao mesmo desafio. Defendendo com isso uma mudança que se arrasta por onde passa, pensando sempre numa prática pedagógica diferenciada, que seja possível num contexto flexível. Para que o ensino e a organização escolar juntos estabeleçam modificações favoráveis para os alunos. FREIRE (2002).

O diferencial da escola na prática da Educação Especial Inclusiva está em reconhecer as diferenças sem estabelecer paradigmas preconceituosos, ou distantes das realidades vividas por aqueles que estão sendo incluídos num espaço novo e desconhecido. Proporcionando uma aprendizagem centrada nas potencialidades do sujeito, deixando de lado atitudes estigmatizadas e frustrantes. Em busca sempre de um conhecimento novo, pensando que cada aluno tem uma maneira de aprender, abrindo mão de rótulos estabelecidos. Acreditando sempre que a melhor maneira de ensinar está no amor pelo que se faz.

2 Desenvolvimento

2.1 Tema

A Educação Especial e Inclusiva tem sido atualmente diante do século XXI uma das grandes evidências. Todas as pessoas ouvem constantemente diferentes assuntos que envolvem a proposta da inclusão. Estamos diante de muitas indagações quando pensamos nos processos de inclusão. Existem muitas dúvidas frente as dificuldade que envolve os contextos educacionais e sociais.

Precisamos buscar conhecimento sobre deficiência, inclusão, exclusão ou necessidade. Somos convocados a todo o momento em nossa vida social a pensar e refletir por diversos temas e direitos, sendo possível algumas vezes exercer nosso papel de cidadão. Enquanto pessoas de direitos e deveres é preciso começar a nós incomodar com as necessidades alheias, pois muitos indivíduos fazem questão de permanecerem inertes. Sendo assim, torna-se pertinente refletir sobre o nosso papel enquanto cidadão. Quando a proposta inclusiva chega até o nosso conhecimento, é possível perceber de alguma maneira algo que lembre o trabalho inclusivo. Seja com a própria vivência, seja com a vivência de algum parente, seja pela mídia ou até mesmo através de desconhecidos. Devemos pensar se por algum motivo participamos de alguma situação seja incluindo ou até mesmo excluindo. Na busca por um contexto que exemplifique uma realidade próxima no qual vivemos, podemos destacar o contexto escolar, que por diversas vezes são cometidos grandes erros. Isso acontece quando não se acredita nas potencialidades e capacidades de muitos alunos portadores de necessidades especiais. Geralmente o professor numa postura errônea traça caminhos com mais facilidade para esses alunos com necessidades especiais. Prejulga a capacidade intelectual do aluno, como se o que estivesse provocando trouxesse desenvolvimento de aprendizagem.

Os direitos demonstram que qualquer criança tem o direito a educação. Sendo que na educação a criança desenvolverá seu amadurecimento cognitivo e estabelecerá nas relações sociais sua afetividade. Na educação é possível perceber o resgate das muitas potencialidades do ser humano, sem predestinar sua capacidade como aluno. Quando provoco esse olhar para uma inclusão que traga um benefício para a pessoa que necessita, a nossa sociedade se torna mais democrática. A partir do momento que novos alunos com deficiência são inseridos no meio escolar, o contexto educacional se transforma. É preciso mudar as raízes escolares, amadurecer os profissionais e conscientizar a sociedade dessas mudanças. Uma transformação com responsabilidade de todos, que somente se tornará real com a participação conjunta do social, do educacional e do familiar. MARTINS (2009).

As propostas Constitucionais têm o compromisso do Estado Brasileiro em educar a todos sem qualquer distinção de discriminação ou exclusão social. O Estado tem a promessa de oferecer o ensino fundamental para alunos em idade escolar, sendo que a partir da nossa Constituição Federal de 1988, essa promessa torna-se um direito público subjetivo. A partir desse contexto se faz necessário destacar as questões da Educação Inclusiva, e algumas das essenciais funções que envolvem o ambiente escolar. Destaca-se com isso, o plano do cuidado, do integrar e interagir aquelas pessoas acometida com alguma debilidade, para que isso ocorra é necessário que a própria escola se envolva no processo, para que ela consiga acesso até as dificuldades de todos. A demanda e toda a tarefa são desafios novos, pois abandonar um passado onde a inclusão não tinha significância, traz para nossa atualidade um pensar e um agir diferenciado. A proposta está em toda rede escolar, incluindo as escolas fundamentais para que apresente para esse ambiente novo de conhecimento, oportunidades para crianças com limitações ou debilidades, físicas e sociais.

Para pensar na Educação Inclusiva devemos pontuar alguns conceitos, nos quais envolve a inclusão de alunos especiais em redes regulares escolares em todos os graus e também séries. Demonstrando o objetivo principal de oferecer uma educação de qualidade e satisfatória para todos que necessitam. Quando refletimos sobre a instituição escolar, facilmente é compreendido que seu papel está em oferecer a todos sem distinção ou exclusão um ambiente que proporcione uma educação justa e igualitária. Mas para que essa escola se define como inclusiva isso somente tornará realidade quando a própria escola procurar educar a todos em sala de aula regular, sem distinção de local ou de pessoas. FERREIRA (2007).

Percebe-se que o significado contextual de portador de deficiência traz a necessidade de defender as condições e melhorias de vida que acomete as pessoas que necessitam por mais oportunidades. Pois podemos perceber ao longo da história que apenas a partir da década de 60, que as questões voltadas para a inclusão começaram a ter relevâncias. Foi a partir desse momento que começaram a considerar as pessoas com deficiência portadoras não somente de suas debilidades, mas agora portadoras também de direitos.

Para isso é necessário uma reflexão frente à história da educação especial junto com a educação inclusiva. Compreende que foi na Europa mais ou menos em 1.500 que começa o início dos primeiros movimentos e pessoas interessadas a ensinar pessoas com deficiência. Antes desse período as pessoas com deficiências ficavam longe do convívio social, acometidas muitas em asilos, em lugares fechado, longe de intervenções pessoais, educacionais e sociais. Pensar no desenvolvimento dessas pessoas era erroneamente considerável, não havia perspectivas para aqueles que tinham alguma deficiência, ou seja, que fugia dos padrões sociais expostos daquela época. Para considerar a mudança nesse cenário que por muitos anos prevaleceu em meio a desigualdades e abandono social, devemos considerar as várias pessoas que lutaram para que essa história fosse transformada. Muitas pessoas envolveram-se com a causa, entre elas pessoas deficientes, parentes, profissionais que juntos acreditaram numa mudança social para que os direitos se valessem sem distinção de qualquer diferença. Enquanto muitos buscavam pela igualdade, nossas autoridades tinham uma postura inerte. Postura essa criticada, pois os parlamentares, os governos em geral deveriam estabelecer uma postura que objetivasse uma busca de direitos e deveres, com condições de oportunidades e igualdades para todos. MITTLER (2003)

Sendo em 1957 que o Governo Brasileiro, assume a responsabilidade da educação do deficiente, em 1961 é quando vigora a primeira Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, nos artigos 88 e 89 que traziam relevância para educação de pessoas excepcionais. Nesse contexto se garante os direitos de pessoas com deficiências. Podemos perceber nos nossos dias atuais, que os direitos prevalecem às vezes em papéis pouco utilizáveis, é notório perceber que a educação especial ficou a cargo das responsabilidades das instituições filantrópicas, algumas com recurso oferecido pelo governo, outras buscando sua sobrevivência através da iniciativa privada. Os problemas se tornam mais relevantes quando direcionado para as escolas regulares, que ainda não se comprometeram com as necessidades dos alunos especiais. Mesmo por meio de lei, as condições mínimas em relação ao ambiente escolar, tanto por profissionais qualificados e estrutura física compatível não condizem com a proposta estabelecida. A escola ainda permanece esquiva, neutra com os seus reais compromissos.

Para nós interar dos termos utilizados que envolvem escola e educação especial que têm como ênfase os processos de diagnósticos, classificação e avaliação são várias as competências que cercam esse processo. Consideremos as práticas médicas, psicológica, educacional entre outras que manifestam essa prática de intervenção diagnóstica como forma de intervir no processo em busca de um diagnóstico que traga precisão para as demandas ofertadas. Sendo através do diagnóstico educacional que o profissional será capaz de buscar intervenções persistentes para a busca das dificuldades apresentadas. Através desse modelo de intervenção, de técnicas e recursos variados que irá se configurar o diagnóstico. Enfatizando as dificuldades dos alunos, com busca incansável pelas causas e demandas que posteriormente poderão ser evitadas ou melhoradas. COLL (2004).

2.2 Delimitações do Tema

Para que a verdadeira inclusão ocorra de maneira digna para as pessoas com necessidades, não devemos pensar numa inclusão que ocorre somente perante nossa lei. A inclusão deve ocorrer em processo conjunto, em parceria com os Poderes Judiciais, Executivos e Legislativos, mas também é de essencial importância oferecer um preparo de qualidade e significativo para os profissionais que iram acolher essa demanda com tanta necessidade. Devemos pensar nas necessidades desses profissionais muitas vezes ainda não preparados para receber os alunos no ambiente escolar. Ainda é possível perceber em muitos relatos de professores e também na própria literatura que esta classe de trabalhadores está com dificuldades. NOVOA (1997)

Infelizmente a acolhida dessas necessidades especiais no meio escolar é considerada precária e desajustada perante o que deveria ser ofertado. Ainda que muito se estude, se busque por diversas intervenções há uma necessidade de mudança, de transformar o meio social, para que o aluno inclusivo chegue de maneira digna, confiante no ambiente propicio para seu desenvolvimento. Pensar em desenvolvimento envolve além das demandas físicas, e posturas éticas de vários profissionais, pensar também no conjunto social que a própria escola oferece. A inclusão se inicia a partir do momento que as propostas escolares juntamente com o ambiente físico e com professores preparados em conjunto com direitos estabelecidos pelas leis se tornarem uma verdadeira realidade.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, estabelece que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direito, a nossa sociedade em geral é consciente das diversas diversidades que há no nosso meio social. Com isso as diferenças são pequenas adversidades que devemos nos propor cotidianamente a mudança de velhos padrões sociais que ainda empobrecem nossa realidade.

2.3 Objetivos da Educação Especial Inclusiva

Quando o olhar se volta para a Educação Especial Inclusiva percebemos que o seu maior objetivo está em oferecer a inclusão escolar para alunos com demandas educacionais especiais. Essa demanda envolve as debilidades cognitivas, sociais, emocionais, transtornos variados no desenvolvimento e além de altas habilidades (superdotação). Sendo promissor destacar a dificuldade que muito ainda se tem referente a alunos com altas habilidades cognitivas. Muitos são os casos de alunos que não conseguem permanecer na instituição escolar devido a didática que o professor expõe em sala de aula. CORRER (2003). Esses alunos citados como superdotados, com altas habilidades, têm um raciocínio que tanto os professores como os outros alunos não conseguem acompanhar. Diante dessa realidade que acomete esses alunos, seu desenvolvimento a pequeno prazo se torna precário, pois o mesmo perde interesse nas propostas curriculares que o professor desenvolve dentro de sala.

Para que mudanças significativas ocorram neste contexto é preciso que os sistemas de ensino proporcionem aos alunos com necessidades especiais, maior desenvolvimento de todas as suas potencialidades. Na prática escolar esse aluno deve ser estimulado constantemente para que seu desenvolvimento aconteça de maneira significativa. O conhecimento junto com a aprendizagem deve tornar-se prioridade para que as habilidades cognitivas aconteçam de maneira progressiva. Ao aluno especial devem-se oferecer continuamente maneiras diversificadas para seu modo de aprender e que seu entendimento se torne uma construção constante, acreditando no desenvolvimento cognitivo, e restabelecendo uma realização de si mesmo. Possível acreditar na devolução da sua própria auto-estima por muito tempo perdida e negligenciada. PIMENTA (2006).

Precisamos nos atentar para além de práticas e deveres nós posicionar frente aos direitos das pessoas com necessidades especiais. Cabe a cada um de nós assegurarmos os direitos dessas pessoas já tanto tempo omitidas pelo Poder Público. Torna-se um papel social, mobilizar nossa sociedade para mudanças de paradigmas e romper os muitos métodos preconceituosos existentes em nosso meio. Priorizando a favor da igualdade de oportunidades, de potencialidades, de mudanças que somente acontecerá quando nossa realidade se mostrar promissora para essas pessoas. Os primeiros passos a serem dados estão em oferecer nas escolas regulares ensino de qualidade, através de apoios escolares que trazem relevância para práticas regulares juntamente com práticas inclusivas.

A Escola Especial Inclusiva apresenta como princípio o desenvolvimento das potencialidades desses alunos especiais. Busca-se constantemente sua autonomia frente às diferenças encontradas diariamente. A busca pela própria confiança e a devolução ao aluno da sua capacidade, encoraja-o para futuras descobertas. É importante oferecer a esses alunos um espírito crítico frente às diversas dificuldades que se depararam ao longo de suas vidas, priorizando suas capacidades criativas. A partir dessa situação COLL (2004) nós traz que, quando acredito nas múltiplas competências das pessoas com necessidades especiais, preparo esses alunos para compartilharem do mundo social. Porém tamanha descoberta e desenvolvimento somente tornaram possíveis quando a Educação Especial oferecer atendimento educacional especializado capaz de atingir as reais necessidades dessas pessoas. Contudo é necessário pensar nos currículos escolares ainda não modificados para atender essa demanda, os vários métodos, técnicas e procedimentos para um ensino diferenciado. Com prioridade para um ambiente escolar adequadamente social e favorável para o desenvolvimento das suas habilidades, como uma interação social de todos os alunos que reciprocamente se ajudem, se ensinam e se descobrem.

Porém também é muito importante considerarmos a avaliação como um processo essencial na prática da Escola Especial Inclusiva, pois através da mesma se torna possível considerar os aspectos pedagógicos que estão sendo desenvolvidos. Através dessa prática considera-se o contexto biopsicossocial que proporciona o desenvolvimento constante dos alunos especiais. FERREIRA (2007).

Para o autor COLL (2004) a Educação Especial Inclusiva proporciona o desenvolvimento das habilidades sociais, cognitivas que oferece oportunidades conjuntas de trabalho para as pessoas especiais que buscam um reconhecimento das suas habilidades motoras, habilidades essas desenvolvidas em meio ao contexto trabalhista. Para que todos os objetivos e todas as circunstanciam descritas se tornam realidade para aqueles que a praticam é oportuno enfatizar o reconhecimento de todos que buscam condições favoráveis para que o trabalho aconteça de maneira significante.

Além de todo esse contexto descrito devemos enfatizar a necessidade de pensar no processo de transição e transformação que envolve o sistema de educação atual para o sistema de educação inclusiva. Para isso, é importante sensibilizar, demonstrar para a nossa sociedade as verdadeiras oportunidades para aqueles que buscam por igualdade de condições envolvendo todas as comunidades escolares. Preparando gestores, autoridades estaduais, regionais e municipais para continuar com as práticas que envolvem as políticas Educacionais Inclusivas.

2.4 Fundamentações Teóricas

Conforme o autor SASSAKI, (1999, p.111) a história que envolve as pessoas com necessidades especiais é dividida e explicada em quatro fases. Nas quais destacaremos a exclusão, a segregação institucional, a inclusão e a integração.

Primeiramente destacaremos o processo de exclusão, que demonstra nesse período total abandono social com pessoas especiais. Nossa sociedade nesse período se colocava totalmente indiferente para as questões que acometiam as pessoas portadoras de alguma necessidade. A exclusão acontecia de maneira totalitária tanto do meio familiar quanto do meio social. Quando por meio de grandes necessidades essas pessoas eram atendidas em casas religiosas ou filantrópicas, sem nenhum preparo cabível para que tal atendimento pudesse se realizar. Com isso era notório perceber os descasos, a falta de preparo e de atenção que pudesse proporcionar um atendimento de qualidade. (SASSAKI, 1999, p.112).

Posteriormente enfatizaremos a fase da segregação institucional, que traz o atendimento as pessoas com necessidades especiais oferecido em instituições específicas. Ou seja, nesse momento a sociedade por não aceitar o convívio dessas pessoas em meio social, solicitam que essas pessoas especiais se fechem em instituições para que as debilidades não sejam motivo para incomodar o padrão social dessa época. Podemos dizer de segregar, ou até mesmo amontoar seres humanos em pequenos lugares destinados para aqueles considerados “não normais” ou “fora dos padrões estabelecidos”. Para isso se tornava necessário dentro destas instituições oferecerem todos os trabalhos possíveis já que nossa sociedade não aceitava receber pessoas deficientes nos serviços que eram disponibilizados para a comunidade em geral. (SASSAKI, 1999, p. 31).

Diante desta perspectiva social, que muito ainda faltava pelas pessoas com debilidades especiais, alguns países mais desenvolvidos, se preocuparam com os atendimentos ofertados a essa população exclusa. Com o pensamento e a atitude de muitas necessidades desenvolveram escolas especiais. Ou seja, ambientes especializados como escolas e centros de reabilitação voltados para o atendimento especial. Podemos perceber a partir desse momento a total preocupação por manter institucionalizadas as pessoas com necessidades especiais.

Para uma reflexão frente aos processos de integração começa-se a pensar na necessidade de oferecer as pessoas especiais oportunidades dignas de qualquer cidadão. A entrada de pessoas especiais nas escolas regulares demonstra esse avanço social, porém ainda não se tinham consciência das reais necessidades. Pois as escolas regulares eram ofertadas como forma de incluir essas pessoas nos meios sociais, porém a própria sociedade cobrava do portador de necessidade especial sua adaptação. Ou seja, incumbiam às pessoas especiais de se enquadrarem nas demandas sociais escolares, a eles próprios pertencia sua integração social. Portando se não conseguissem acompanhar a classe no qual estavam inseridos eram excluídos, por não se adaptarem a realidade vivenciada.

Para finalizarmos as quatro fases dos processos de educação especial, chegamos à fase da inclusão social. Essa fase se destaca por apresentar para o campo social, das relações humanas as necessidades de se pensar e refletir sobre questões pertinentes que envolvem o desenvolvimento cognitivo e afetivo das pessoas que por muito tempo se colocavam escondidas. Nessa fase de inclusão é confirmado para a criança que sua colocação dentro das escolas regulares não a torna diferente de ninguém. Que suas capacidades não são menos produtivas do que outras crianças. A criança aprende que a diferença existe para todos, e que a escola precisa ser agente transformador para atender as dificuldades sociais de todos os alunos. Sendo esse aluno portador ou não de alguma dificuldade especial, cabe a escola se adaptar para que o desenvolvimento e a aprendizagem aconteçam de maneira prazerosa e satisfatória. O objetivo nesse momento está em desconstruir todas as tradicionais idéias que perpassaram longos anos acometendo pessoas especiais como pessoas incapazes. Essa desconstrução deve ser permanecida e enfatizada tanto nos processos educacionais, familiares e sociais por onde indivíduos portadores ou não de debilidades estejam.

A partir do século XX é possível perceber a busca pela igualdade, com o fim pela diferença com projeto significativo para o surgimento de um movimento em prol das diferenças. Movimento social em prol da integração social das pessoas com necessidades especiais, esse era o marco inicial para iniciarmos uma caminhada rumo a muitas mudanças. Foi através desse movimento que a inclusão escolar ganha relevância nos contextos sociais, as pessoas especiais passam agora a conquistar seu espaço social, seu espaço no mundo. Pontua-se que a nossa sociedade demonstra a verdadeira preocupação com os processos de inclusão nos atuais momentos que vivemos, a inclusão tornou-se um verdadeiro movimento mundial. RODRIGUES (2006).

Para o atendimento se realizar, surge nas escolas regulares às classes especiais numa tentativa de normatizar o ensinamento. Como proposta para que pessoas com necessidades especiais tenham o direito de conhecer uma maneira de vida que seria compatível a sua cultura, ou seja, seu jeito de aprender e de se socializar. A proposta do Governo Federal está em propor maior investimento para essas classes especiais, com o intuito de buscar um processo de normatização. Ou seja, para que pessoas especiais se tornam aptas para o convívio em sociedade. Podemos perceber com isso que os processos de inclusão ainda são um dos grandes desafios atuais. As pessoas com necessidades especiais em escolas regulares demonstraram as fraquezas dos processos de ensino vivenciados atualmente.

Refletindo sobre todas as conquistas e dificuldades encontradas a longos anos por pessoas com necessidades especiais, é possível visualizar a total decadência em que se chegou com essas pessoas. Não eram conhecidas pelos seus nomes, ou pelos sobre nomes de pais e parentes nós quais tinham convivências, mas eram conhecidas pela deficiência que carregavam consigo. A deficiência infelizmente por muito tempo se fez voz daqueles que muito tinham a oferecer, mas que por ignorância da nossa sociedade teve que se permanecer em silêncio por muitos momentos.

Apesar dos problemas que ainda se arrastam perante nossa sociedade hoje é possível encontrar em nossas escolas regulares matrículas e presenças de muitos alunos em escolas regulares que antes passaram por todo processo de dificuldade pela diferença. O que tem demonstrado muita busca pela correta significância dos processos educacionais nas escolas.

Portando se torna necessário pensarmos nas responsabilidades que tanto escola, pais e professores carregam consigo. As dificuldades podem aparecer para qualquer pessoa e a qualquer momento, cabe a cada um refletir as maneiras diversas para contribuir de modo evolutivo para que os processos se tornem uma passagem produtiva aos olhos de quem aprende e de quem ensina.

2.5 Inclusões – Integrações

Quando pensamos nessas duas palavras tão pronunciadas no contexto da Educação Especial Inclusiva devemos buscar a significância da relação entre ambas. Podemos indagar suas diferenças e suas peculiaridades que envolvem o ambiente educacional inclusivo. Para isso é preciso contar com a ajuda da autora CLAUDIA WERNECK através do primeiro volume do Manual da Mídia Legal (apud MELERO, 2002). No qual a autora discorre sobre as diferenças entre inclusões e interações.

Com isso faz necessário destacar que a autora propõe a descrição de inclusão, com o propósito de inserção de uma maneira abrangente que busque uma totalidade, ou seja, um modo de agir incondicional. Podemos levar essa provocação para o campo de atuação, que demonstra nos processos de inclusão a não necessidade de crianças com deficiências precisarem se preparar para a chegada da escola regular. A inclusão confirma que a escola é quem precisa de se preparar para a chegada dessa criança especial. Compete às demandas escolares se aperfeiçoarem e se disporem de materiais, espaços físicos e profissionais com capacidades para desenvolver com maior precisão as necessidades daqueles que se colocam diante de mudanças significativas para sua própria vida.

Para que o nosso pensamento se volte até os processos de integração devemos enfatizar que essa proposta está voltada para a inserção parcial e condicional. Sendo o objetivo nesse momento proporcionar uma preparação dessas crianças para sua inserção nas escolas regulares. Ou seja, crianças especiais se preparam em classes especiais para que se adaptem nos padrões solicitados para sua inserção nos moldes das escolas regulares.

As diferenças entre inclusão e integração se fazem a cada momento mais notório, pois podemos definir claramente que a inclusão exige rupturas nos padrões tradicionais que por muito tempo nos deixaram cegos perante nossa própria ignorância de acreditar nas incapacidades de pessoas especiais. Enquanto isso os processos de integração priorizam permissões aos sistemas hierarquizados e metódicos voltados apenas para os próprios interesses.

Nas perspectivas da inclusão conseguimos enxergar mudanças favoráveis que beneficiem toda e qualquer pessoa sem excluí-la independente dos contextos vividos ou representados. A prática de inclusão traz transformações profundas tanto para quem vive o processo, quanto para aqueles que por muitas vezes acompanham. Torna-se claramente percebível as mudanças a todos que estão por perto. Quando a integração se faz presente às transformações se formam superficialmente, não consegue alcançar a verdadeira essência do contexto vivido.

Quando nossa coletividade se adapta para atender as necessidades de pessoas especiais, a própria sociedade se torna mais atenta para demandas sociais que envolvem a todos. Nesse momento a inclusão se apresenta de maneira significativa. Pois é papel inclusivo atender as demandas sociais, afetivas, econômicas e cognitivas das pessoas com necessidades especiais. Para as pessoas com necessidades especiais são apresentadas os mesmo direitos e deveres tão proclamados em nossa Constituição Federal. Porém no processo de integração existe a mudança desse pensamento. Agora não se fala mais em atender a demanda social como um todo sem distinção, a proposta da integração é que as pessoas com necessidades especiais precisam se adaptar aos modelos já existentes na nossa sociedade. Ou seja, compete às pessoas com deficiência encontrar sua melhor maneira para sobreviver e sobressair nos meios sociais, cotidianamente modificados e alterados pelos poderes favorecidos.

Na inclusão o direito é de todos, os direitos são do povo. A proposta é para todos com deficiência ou não. A lei permanece constante independentemente a quem consiga atingir. No entanto, os processos de integração defendem apenas os direitos das pessoas com deficiência. Não priorizando a totalidade.

A proposta da inclusão é oferecer atendimento a todo e qualquer grupo de excluídos. Atendimento de qualidade que chegue até os menos favorecidos. No processo de integração o trabalho é diferente, os atendimentos chegam até os excluídos somente se provarem estarem aptos para receber aquele trabalho. Ou seja, há uma limitação quanto ao atendimento, somente depois que provarem suas reais necessidades poderá dispor de algum atendimento. Podemos perceber nesse momento que por dificuldades às vezes encontradas, muitas pessoas desistam de procurar pelos atendimentos ofertados. Crescendo assim os problemas e agravando as condições de melhoras das pessoas com alguma necessidade.

Perante os desafios a inclusão se faz presente com a finalidade de promover qualidade de trabalho para todos, com deficiência ou não. Ou seja, o trabalho se centra para Escolas Inclusivas, Trabalho Inclusivo, Laser Inclusivo entre outros. Porém o trabalho diante da integração tem outras configurações, sua prática se volta para uma perspectiva integradora. Ou seja, busca-se qualidade nas estruturas que atendem apenas pessoas com deficiências consideradas aptas para receber esse trabalho. Podemos mencionar Escolas Integradoras e Empresas Integradoras.

Nos processos de inclusão percebe-se a preocupação da individualidade do sujeito, ou seja, é necessário respeitá-los como seres humanos de escolhas, que não deixaram de ter suas próprias opiniões. Considerar que também podem existir bons trabalhadores, bons estudantes, ou maus estudantes e indisciplinares trabalhadores. A deficiência não os põe imunes as adversidades da vida. Cada pessoa possui sua personalidade construída dia a dia, seja pelas escolhas, pelo meio social ou pelas suas próprias vontades. O pensamento da integração mantém diferente. Na integração as pessoas com deficiência são observadas como pessoas em blocos. Pessoas em conjunto, ou seja, todos os surdos concentram-se melhor, os cegos têm habilidades para massagem. As pessoas com deficiência não possuiu suas particularidades no processo de integração, são selecionadas em grupos, como se todos fossem perfeitos para aquela habilidade apresentada.

A inclusão não disfarça a deficiência, pois ela é real. Faz-se presente no físico e no psicológico dessas pessoas. Não podemos simplesmente abandonar nosso olhar para a dificuldade do outro. Entretanto é preciso acolher a demanda e fazer da dificuldade processo de crescimento para todos que necessitam de ajuda, ou apenas de respeito. Com a integração a deficiência se disfarça, com a intenção de aumentar a possibilidade de inserção. A qualidade é deixada de lado, priorizando a quantidade. Alcançando uma quantidade de pessoas, estaremos com nossa missão realizada.

As pessoas distorçam muito os dois termos citados, algumas empregam a palavra inclusão quando querem falar de integração e vice e versa. Devemos nós atentar para a significância que cada contexto de integração ou inclusão nós oferta. Lembrando sempre que o papel da inclusão está em tornar as pessoas com deficiência participantes ativos de sua própria vida social, com uma busca constante de sua autonomia.

3 Conclusão

Através desse trabalho foi possível esclarecer a demanda e dificuldade que se faz notório na Educação Especial Inclusiva. Quando se busca por conhecimento muitas mazelas que ainda se fazem presente na nossa sociedade há de desaparecer. O conhecimento ainda permanece como a chave para mudanças, uma esperança constante no coração de muitas pessoas excluídas em nossa sociedade, pela simples falta do saber. Por meio das escritas desse trabalho devemos desacomodar o sistema que vivemos. Nossa sociedade permanece parada, com os olhos fechados para pessoas que tem os mesmos direitos e deveres que qualquer cidadão.

A educação é a porta de abertura para mudanças significativas no meio social. Para isso é preciso nós atentar para as práticas educativas que estão sendo desenvolvidas, principalmente quando situamos a Educação Especial Inclusiva. Necessita-se de uma busca constante em conjunto com nossas Políticas Públicas, nosso meio educacional e o meio familiar. O trabalho desenvolvido deve pensar nós que necessitam em conjunto com os que podem auxiliar e orientar, chegando a provocar um ambiente de trabalho grupal. A diferença ou a deficiência sejam esquecidas por momentos de interação e aprendizagem. Que a deficiência não seja a identidade de nenhuma pessoa que preze pela sua busca de aprendizagem, conhecimento e autonomia de si.

Para que a inclusão se faça presente na nossa sociedade precisamos mudar nosso comportamento frente às pessoas com deficiências. Sendo a educação a promissora para acreditar numa sociedade igualitária, devemos voltar nossos olhares constantemente para as escolas regulares ou inclusivas. Pensar em Educação Especial vai além de simplesmente uma Escola Especial, sua prática não deve se vincular somente há um sistema paralelo a educação, sistema que funciona somente se ambos estiverem entrelaçados entre si. A proposta é realizar a educação para todos. Alcançando as escolas regulares, estendendo a todos sem distinção.

Com isso, para que a inclusão de alunos com necessidades especiais solidifique nas escolas regulares não basta apenas uma legislação que defina a criação de cursos para capacitação de professores, nem a obrigação de matrícula de alunos em escolas regulares. Devemos ir além da perspectiva apresentada para nós todos os dias. O que o meio social nós oferece ainda é muito pouco perante o que juntos conseguiremos alcançar. Precisamos repensar as práticas pedagógicas, a visão, a missão, a cultura de todas as escolas, para juntos promover uma mudança significativa. Com isso, nossa busca de melhorias envolverá a todos, os que foram por muito tempo excluído, os atuais alunos que fazem parte desse processo e chegará até aqueles que se encontra em fracasso escolar.

Portanto, considerando as perspectivas atuais, juntamente com um passado de muitas lutas e um futuro de muita esperança, devemos discorrer que o termo inclusão é apenas uma expressão lingüística. Nada tornará realmente significante se não buscarmos a verdadeira essência daquilo que vivemos. Os termos técnicos são apenas classificatórios. O nosso papel vai além de descrever a termologia ou simbologia das palavras, precisamos descobrir a maneira correta de buscar pela identidade perdida, assombrada por muitos. Estamos diante de seres humanos que apenas precisam ser tratados como humanos.

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Luciana Pereira Braga
Enviado por Luciana Pereira Braga em 01/08/2017
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