Antônio Zabala: Como Aprender Ensinar Competências, material para a prova de concurso público.
Antônio Zabala desenvolve um trabalho pedagógico com o objetivo para oferecer instrumentos que ajudem aos professores a interpretarem e ao mesmo tempo compreenderem realmente o que acontece na aula, para melhor efetivarem o que se deve fazer.
Objetivo pedagógico de Zabala tomar as medidas corretas, para recuperar o funcionamento normal pedagógico, fazer funcionar o que deve funcionar, revisar o que foi ensinado o que não está de certo modo certo.
A prática educativa exige procedimentos de análises, que consistem basicamente como objetivo o profissional da educação ser cada vez mais competente naquilo que faz o que significa proceder como bom professor, só é possível, se de fato o professor tiver domínio de um bom processo de síntese, o que se denomina de competência adquirida.
Não existe nenhuma possibilidade do professor não preparado ser eficiente, o trabalho é dificultado na medida em que os alunos percebem a ignorância do professor.
A pedagogia desenvolve-se mediante fatores fundamentais, o conhecimento e a experiência.
Para Zabala as atuações pedagógicas passam pelo conhecimento e pelo controle das variáveis que intervêm nelas.
Conhecer essas variáveis permitirá ao professor, previamente, planejar o processo educativo, e, posteriormente, realizar a avaliação do que aconteceu pedagogicamente.
Portanto, em um modelo de percepção da realidade da aula, estreitamente vinculada ao planejamento, a aplicação e avaliação. Nessa dialética necessária desenvolve-se a formulação da boa prática de ensino.
Para compreender ação educativa, escolhe como fundamento de análise, a atividade como tarefa de exposição, o próprio mecanismo de ensino aprendizagem que deverá ser efetuado.
O conjunto complexo de todas as variáveis que imprimem nos processos de ensino ao desenvolvimento da aprendizagem. A prática eleita suas sequências de atividades ou comportamentos didáticos.
O que significa um conjunto de atividades definidas estruturadas e bem elaboradas para a efetivação dos objetivos da educação, com fundamentos, início, meio e fim.
As variáveis que usarão para as análises da prática educativa, quais sejam, como ordens sequenciais as atividades pedagogicamente, com o conhecimento de cátedra na aplicação e uso do método.
O desenvolvimento do ensino aprendizagem, suas aplicações de sequências lógicas, definindo o mecanismo da aprendizagem, na relação do papel do professor e do aluno.
Como deve ser organizado as aulas, exposição de conteúdos, as características próprias no uso dos materiais didáticos, a existência de dificuldades normais e a preparação do professor, para atender as perspectivas curriculares, recursos didáticos e o papel da avaliação.
O que deve ser considerado que o ensino tem uma função social, o conhecimento de como deve aprender os instrumentos teóricos, fazendo com que a análise prática seja epistemologicamente reflexiva.
Zabala objetiva aspectos referenciais, sendo que estão ligados ao fundamento epistemológico da educação, fontes usadas como referências social, antropológicos e políticos que compreendem como papel evidentemente a respeito da concepção ideológica, o sentido mais político da questão.
A pergunta fundamental para que educar? O fundamento filosófico fonte epistemológica, que define a função e a razão do saber, a relação do mesmo com o papel das disciplinas. Nesse aspecto em especial a função social e política do mecanismo do ensino aprendizagem.
Outro aspecto indispensável envolvem as fontes psicológicas e didáticas, o que se pode responder epistemologicamente como ensinar o que ensinar.
Qual o verdadeiro objeto da didática, o professor não pode desconhecer os níveis do desenvolvimento, a questão cognitiva, as estratégias da aprendizagem, o entendimento das concepções dos mecanismos do ensino aprendizagem. Contrariamente, a didática seria um fracasso.
A função social e política do ensino e a concepção epistemológica a respeito dos processos de aprendizagem, os instrumentos de análises que devem ser utilizados, sua resposta evidentemente, dado a sua concepção social política pedagógica.
Define Zabala o grande objetivo é sempre a escolha dos melhores, na relação pedagógica em defesa da capacidade da melhor elaboração, ao desenvolvimento do próprio ensino.
É função do professor, determinar claramente os objetivos da educação e objetivar as capacidades que deseja desenvolver com seus alunos.
A grande dificuldade é que existem variáveis metodológicas para classificar a capacidade cognitiva.
Zabala utiliza os meios da cognição, a elaboração intelectual e o equilíbrio da autonomia pessoal, o fundamento afetivo no atendimento da lógica interpessoal na atuação do campo social, o fundamento mais político possível.
Para ele quais os tipos de capacidade do sistema educativo que devem ser considerados como instrumento epistemológico.
Sua resposta nos conteúdos conceituais, princípios e fundamentos, técnicas e métodos atitudinais, valores e regras, desenvolvendo a seguinte classificação o que se deve saber? O que se deve fazer? Logo em seguida a terceira perspectiva o que se deve ser?
Desse modo, como saída ele propõe a formação integral, no uso diário das diversas naturezas de conteúdo, construindo a formatação do equilíbrio.
Zabala defende a ideia lógica que não é possível ensinar, sem partir evidentemente de alguma ideia como referência, no desenvolvimento da aprendizagem.
Daí decorre como fundamento pedagógico, o professor deve levar em consideração, as diversidades do aluno, como modelo de estruturação, para a formação dos caminhos do ensino aprendizagem.
Dessa forma o critério para o desenvolvimento do ensino aprendizagem, serão sempre as capacidades e os conhecimentos prévios de cada aluno, a proposição a qual deve servir como orientação ao comportamento didático.
Na verdade ele é um construtivista, que possibilita a compreensão das complexidades dentro dos mecanismos do ensino aprendizagem, o que significa que o próprio aluno terá que ajudar de alguma forma no estabelecimento da aprendizagem.
Na ação construtivista, o papel fundamental e necessário, o aluno não pode deixar de ser protagonista contrapondo de certo modo a ação ativa do educador clássico.
A natureza dialética do movimento pedagógico define-se os parâmetros fundamentais, passando por diversas etapas complementares, a respeito da atividade mental do aluno, chegando obviamente, ao sentido lógico.
Colocado as condições básicas amplas ao processo do ensino aprendizagem, segundo a sua concepção construtivista do saber, os conteúdos sofrem classificações.
O entendimento das relações factuais os que se determinam como conhecimento dos fatos, situações dadas, fenômenos reais e situados na realidade da singularidade.
São conhecimentos indispensáveis para o entendimento das informações problemáticas, na vida real, entende-se que o aluno compreendendo esse modelo de análise, é capaz de realizar o entendimento perfeito necessário as equações da cidadania.
O papel reprodutivo da construção pedagógica, exercícios construtivos e reprodutivos a respeito do comportamento da linguagem, favorece no mecanismo de síntese, de suas representações e significações do mundo real.
A situação criada compreendida em relação aos fatos, ou outras significações, formulam as relações de causa e efeito, na perspectiva do mundo prático, no uso constante da interpretação, como sujeito real por parte do aluno no entendimento do objeto.
O que muito é diferente na metodologia da explicação em relação à compreensão, na exposição dos fenômenos distintos entre as ciências, denomina o conhecimento do espírito, relação da identificação cultural próxima ao sujeito com o objeto.
O que possibilita exclusivamente a interpretação, dado ao caráter relativo do campo da subjetividade, sendo da essencialidade da interdisciplinaridade.
Ao que é muito diferente em relação ao campo explicativo, quando o sujeito é totalmente independente do objeto, o que significa a definição do método indutivo, aplicado exclusivamente ao campo das ciências da natureza.
Nesse sentido epistemológico, a compreensão é apenas subjetiva porque compreende os entendimentos relativos.
Dado a complexidade dessas relatividades, compete ao professor entender todos esses fundamentos, o que significa na prática a impossibilidade de desenvolver um trabalho pedagógico com professores de baixa qualificação cultural.
O que significa para o autor o grande problema da educação não está tão somente nos alunos. Por outro lado, não é apenas uma questão de método, mas envolvem diversidades complexas, que vão além do procedimento pedagógico, a questão essencial do domínio epistemológico de todas as variáveis expostas.
Edjar Dias de Vasconcelos.