PESSOAS NEGRAS, MORENAS OU DE COR?

Sabe aquele “moreninho”, então.... Você conhece aquela menina “de cor”? Precisava falar com ela...... Esta semana um colega me perguntou se eu me lembrava de fulano. Quando ele tentava descreve-lo, se referiu ao mesmo como sendo “moreninho”. No que eu perguntei: Qual moreninho? (obvio que a minha pergunta era retórica já que eu sabia de quem se travava). Ele respondeu: aquele que estudou com você. No qual eu disse: Não me lembro de nenhum “moreninho” que tenha estudado comigo na faculdade. Como não? Não. Seria fulano, perguntei? Sim, ele mesmo. Mas ele não é “moreninho”. Ele é negro. E, prossegui: Por que será que as pessoas tem tanto medo de falar negro (a) quando não sabem o nome da pessoa? Ele meio que com o sorriso amarelado disse: Ah, sei lá.... Fato é que existem algumas manias que infelizmente ainda “carregamos em nossas vidas”. São manias veladas que aprendemos deste a infância ora com a família e amigos ora mesmo com as nossas religiões que escondem embutido certos preconceitos. Eu até concordo que este meu colega que chamava o outro de “moreninho” ao invés de negro, não tivesse a intenção de ofendê-lo. Acho que era um mecanismo de defesa já que hoje em dia as pessoas exageram muito no que se refere a preconceitos. Parece que tudo, absolutamente tudo é. E, tem coisas que não são. Só que precisamos vencer tais barreiras herdadas de uma época onde era normal chamar um negro de moreninho, de cor, e assim por diante. As pessoas tem nome e são eles que as dignificam. Se não soubermos ou não nos lembrarmos, não devemos chama-las por algo que não são. Se forem negras, de negras devem ser chamadas. Se forem brancas, de brancas devem ser chamadas. Se forem japonesas, de japonesas devem ser chamadas. E, assim vai. Vencer tais manias começa com coisas simples nas coisas acostumamos a acha-las normais...

Danilo D
Enviado por Danilo D em 01/07/2017
Reeditado em 01/07/2017
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