A ideologia funcional dos desejos interpretados.

Pergunto alguém consegue acreditar na justiça.

Refiro especificamente à justiça brasileira.

Se a justiça é ideologia.

Então solta o homem.

Prenda o homem.

Situações iguais interpretações diferentes.

Qual é a objetividade hermenêutica.

Justiça é como sociologia.

Se o sociólogo for de esquerda.

Sendo Marxista.

Entende como saída para a sociedade o socialismo.

Entretanto, sendo de direita.

A perspectiva para a sociedade produtiva é o mercado.

O Estado como política usa da filosofia neoliberal.

Ambas as tendências têm certeza que estão certas.

Com efeito, solta o homem.

Prenda o Homem.

Desse modo, funcionam as instituições.

Exegeses epistemológicas.

Entretanto, se o homem não for importante.

Prenda o homem.

A psicanalise moderna.

De ordem freudiana.

Associada ao estruturalismo lacaniano.

No entendimento de que a memória é tudo.

Sua formatação.

Ação do cérebro é subsidiada pelo inconsciente.

Desse modo, o inconsciente precede a consciência.

Nenhum cérebro consegue agir fora da memória estabelecida.

O que significa tal etimologização.

Que a decisão do modus operandi.

Resulta-se da ideologização inconsciente da memória.

Então prenda o homem.

Solta o homem.

Entretanto, o mecanismo institucional.

Não refere apenas à justiça.

Todavia, entre todas as substancialidades culturais.

Desse modo, é também.

A representação do mundo religioso.

Então converta o homem.

Com efeito, o mundo será melhor.

Mas na realidade o mundo europeu.

O civilizado é o ateu.

Então materialize o homem.

Sendo assim o mundo é a materialização inconsciente da memória.

O que é certo ou errado.

Do ponto de vista da fenomenalização epistemológica.

Ninguém sabe.

Com efeito, a necessária desideologização do homem.

No entanto, tal possibilidade não existe.

O mundo é a representação dos desejos sonhados.

Uma guerra entre eles.

Sendo assim, o que é a interpretação do mundo.

A ideologização dos desejos.

Qual é a objetividade da compreensão da natureza dos fatos.

A hermenêutica da inexistência.

Prenda o homem.

Solta o homem.

Qual é a essência da condenação.

A deturpação da exegese.

Do mesmo modo a liberdade.

Solta o homem.

Pois não há motivação para o crime.

Sendo a existência a estruturação ideológica da memórias.

O sujeito cognitivo produto das manipulações estruturais.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/07/2017
Reeditado em 01/07/2017
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