Democratização do ensino paulista: Reforma Sampaio Dória, concurso público 2017, para diretor de Escola do Estado de SP.
José Mário Pires Azanha.
Em síntese o que foi reforma Sampaio Dória, como diretor da Instrução Pública do Estado de São Paulo em 1920, a perceber a deficiência do ensino primário, propõe uma reforma.
Primeiro aumentou a rede escolar, tinha como objetivo eliminação do analfabetismo. Portanto, com tal finalidade, reorganizou o ensino primário.
Com efeito, antes a obrigatoriedade de iniciar a escolarização com 7 anos, ficou determinado o início da mesma com 9 anos.
Com o desejo de eliminar o analfabetismo rapidamente, praticou o maior erro da reforma, concentrando os programas de ensino em dois anos.
Com tal agiu ingenuamente, imaginando ser o ensino primário com curta duração, a possível superação do analfabetismo, estendendo a todos, sendo desse modo, democratizado.
Defendia Dória, que não seria possível democratizar a Escola, sem que todos estivessem incluídos no processo de escolarização.
No entanto, a redução do tempo para escolarização, sofreu criticas até mesmo protestos, não apenas na época, todavia, posteriormente.
A politização ideológica da reforma levou seu cancelamento, sendo revogada.
Desse modo, ao longo dos anos, diversos estudiosos continuaram criticando a reforma proposta.
Entre as figuras relevantes, destaca-se a personagem de Anísio Teixeira, que nos anos 30, já no governo de Vargas, propõe um novo modelo educacional.
Edjar Dias de Vasconcelos.