Necessárias e enriquecedoras!
As diferenças entre os adolescente é o que mais chama a atenção e preocupa todos eles. E muitas vezes a escola, não percebe, mas acentua essas diferenças.
Isso ocorre de forma natural e corriqueira quando ela separa as meninas dos meninos independente se nas brincadeiras, filas e esportes que "são femininos ou masculinos".
Assim, além de limitar ou mesmo podar um direito daquele adolescente a escola está, de certa maneira, dizendo que o masculino é diferente do feminino e por isso não podem conviver.
São ações que facilitam a prática de cyberbullying, pois as famosas diferenças que poderiam passar desapercebidas aos adolescentes ou que não existiriam, caso dependessem somente de suas mentes e valores, se acentuam e ganham espaço para distanciá-los e enfraquecer os laços de amizade e respeito existentes naquele meio.
Ao fazer essa distinção entre meninos e meninas a escola está, de certo modo, determinando a maneira correta de pensar e agir, ela está estipulando e separando e com isso desconsiderando a igualdade existente entre eles.
Quando nós ignoramos a aproximação natural que há em cada adolescente, estamos sem dúvida alguma, faltando com o respeito, estamos esquecendo e desvalorizando os sentimentos desses adolescentes, além de constituir uma maneira de podá-los e inibi-los em relação aos seus valores.
Outro ponto que chama à atenção é quando a escola sinaliza que determinado curso é mais apropriado para os meninos e não para as meninas. Ora, uma instituição de ensino adotar esses procedimentos em pleno século XXI, é simplesmente assustador ou mesmo desrespeitoso para com os adolescentes, pois estes possuem inúmeras oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional.
Por isso é de grande importância que a escola seja a primeira a desconsiderar as diferenças entre o masculino e o feminino, que os encaminhe, alerte e dê liberdade para crescerem sem traumas, sem diferenças e firmes nos seus propósitos.
Sônia Maria dos Santos Araújo – Ms. Em Educação
O RESPEITAR FAZ BEM!