Edgar Morin: O estruturalismo e a Teoria da Complexidade.
A ciência contemporânea formulou dois grandes paradigmas.
O primeiro, o modelo epistemológico fundamentado no estruturalismo.
Historicamente diversos filósofos.
Entre eles: Althusser e Foucault.
O segundo, a teoria da complexidade.
Elaborada por Edgar Morin.
A primeira análise.
Todo conhecimento é entendido como um sistema completo, epistemologicamente.
A estrutura do pensamento é organizada de elementos interacionados.
Todavia, a sociedade deve ser entendida em sua totalidade.
Com efeito, desse modo, adequadamente analítico.
O todo não pode ser dividido, fragmentado.
As partes não podem ser isoladas.
Pois são compreendidas em suas relações entre si.
Formando, assim, a estrutura da memória sapiens.
A cognição é a sua estruturação.
Dessa forma, qualquer fato fenomenológico.
Necessário ter como referência o todo.
A tendência psicanalítica denominada de holismo.
Etimologia derivada do grego.
Hólos, cuja significação completa, inseparável.
Na filosofia como fundamento, toda análise parte do princípio da totalidade.
A estrutura estabelecida.
Já na segunda análise.
O pensador francês Edgar Morin.
Formulou outra teoria.
Cujo paradigma fundamenta na teoria da complexidade.
Sua tese fundamental.
Para compreender qualquer fenômeno.
Seja psicológico ou sociológico.
É indispensável ao mesmo tempo.
Adoção da prática conciliatória.
Qual o fundamento de sua teoria.
Entendida como paradigma da complexidade.
Na análise fenomenológica.
No entendimento dos fatos.
Ao mesmo tempo as perspectivas.
Do todo e das partes.
O uso interdisciplinar da epistemologia.
Portanto, não nega a teoria holista.
Entretanto, dialetiza o método.
Tudo está interacionado.
O todo é produto dos fragmentos.
Entende o todo pelas partes.
Do mesmo modo, as partes pelo todo.
As disciplinas todas dependem entre si.
Não é possível entender a história.
Sem a filosofia, a economia, a psicanálise.
Desse modo, consequentemente, a teoria da interdisciplinaridade.
Edjar Dias de Vasconcelos.