Qual a razão da filosofia ser a ciência das ciências.

A filosofia é a única disciplina que possibilita a pessoa desenvolver consciência crítica.

O individuo pode ser engenheiro ou um médico de renome.

Entretanto, não consegue pensar culturalmente, ser sistemático e critico.

Será sempre.

Essencialmente ingênuo, não tem como ser diferente.

Do mesmo modo, o advogado, o matemático, consecutivamente.

Motivo pelo qual a filosofia é a rainha das ciências.

Naturalmente que não existe uma filosofia, em sua exclusividade.

A filosofia se compõe em múltiplos sistemas.

Filosofia existencialista, marxista, neoliberal, estruturalista, materialista histórica, desse modo, em suas diversidades.

São multiplicidades e complexas filosofias.

Para ser um filósofo é necessário conhecer a complexidade da filosofia.

Com efeito, inúmeras filosofias.

Umas contraditórias as outras.

Então como saber quando uma filosofia é correta, a outra equivocada.

Tarefa extremamente difícil para um pensador.

Dessa forma, quando um filósofo entende-se de uma determinada corrente.

Simplesmente se auto aliena deixa de ser filósofo.

Transforma-se exatamente em anti filósofo.

Um filósofo neoliberal denomina-se tal acepção, devido sua estreiteza filosófica do ponto de vista do conhecimento.

Não conhece a estrutura cega de sua cognição epistemológica.

Quanto mais o individuo se classifica tendo algum sistema epistemológico, como fundamento.

Mais revela sua cegueira acadêmica.

Age de tal modo por ser ignorante.

O verdadeiro filósofo é aquele que não é definido epistemologicamente.

Não tem uma tendência filosófica.

Comporta-se interdisciplinarmente, na busca da melhor síntese.

Próxima à objetividade dos fatos fenomenológicos.

Uma vez que a objetividade total não existe.

Na perspectiva da fenomenologia do conhecimento.

Desse modo, aquele que sabe, constitui exatamente no ignorante.

Se sou a priori um marxista, como vou entender um neoliberal.

Se for um cristão como vou compreender um ateu.

Assim, aplica se em todas as relações.

Não há conhecimento inteiramente correto nas ciências do espírito.

Como refletiu Nietzsche não há o sujeito da cognição.

O que existem mesmo são interpretações dos fatos.

Afirma Edjar interpretações são ideologizações acadêmicas .

Isso não significa que não há sistema filosófico que não seja inteiramente errôneo.

Toda ciência depende da filosofia como fundamento de seus pressupostos.

Todos os saberes fenomenológicos são parcialmente incompreensíveis.

Não há racionalidade científica completa.

Como propositou negativamente Foucault.

Não há o sujeito, o que existem são proposições.

Os sujeitos são desordenados de verbos e predicados.

A linguagem quase sempre engodo.

Entretanto, se no entendimento de uma determinada ciência.

Usar-se como fundamento.

Uma filosofia inteiramente equivocada, desse modo, a própria ciência perde sua valoração técnica cientifica.

Tenho como proposta no uso da metodologia filosófica como ciência.

A seguinte perspectiva.

Ter sempre a estrutura cognitiva dialética e aberta.

Formulando na mente um processo de síntese complexa.

Entretanto, não definindo logocentricamente em sua totalidade.

Na construção parcial de um logocentrismo complexo.

No aproveitamento do que for bom é necessário para todas as filosofias.

Jamais defender algum sistema, fechado em sua particularidade.

Como paradigma para o entendimento de qualquer fato fenomenológico.

Com efeito, qual a definição da verdade, o que for justo e útil.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 15/06/2017
Reeditado em 15/06/2017
Código do texto: T6027994
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