Os teóricos da pré renascença e explicação da Divina Comédia.

Os grandes teóricos da renascença, como produto da revolução comercial, uma das grandes revoluções ao longo das mudanças históricas e políticas.

Os pré-renascentistas Dante Alighieri 1265-1321, Marsílio de Pádua 1280-1341, dois italianos e o inglês Guilherme de Ockham 1270-1347.

Iniciam com eles uma lenta e profunda revolução epistemológica no sentido de transformar o Estado político, com a finalidade de livrá-lo da tutela do poder eclesiástico associado ao Vaticano.

Se tratando de Dante e Marsílio suas ideias resultaram da situação política da Itália dividida em diversos pequenos Estados independentes quando em 1250 estavam sob a proteção dos imperadores alemães.

O conflito desencadeado entre o Vaticano e os imperadores da Alemanha, por área de influência, devido a formatação do próprio Estado político que constituía o Vaticano. Portanto, desencadeou um conflito de facções.

Por um dos lados os partidários do papa, por outro lado, os defensores dos imperadores. Portanto, os referidos representavam a secularização do poder em oposição a força política eclesiástica.

Dante poeta italiano, descreve tal conflito retratado pela Divina Comedia, sendo que também escreveu outra obra fundamental A monarquia, teses naturalistas propondo a eliminação do poder do papa.

Segundo Alighieri Deus foi quem criou a natureza, do mesmo modo o homem, dotando do livre raciocínio, permitindo ao mesmo a condução do Estado político.

Com efeito, a potência intelectual sendo em si a forma do domínio de todas as coisas. Portanto, colocando a autoridade do papa em suspeita.

O homem pode alcançar seus fins sem a Igreja. Todavia, não questiona o direito divino dos reis.

Motivo de caracterizar seu pensamento como pré- renascença.

Marsílio de Pádua, escreveu uma obra famosa, Volutas Populi, a vontade do povo, ele entende que para regular as relações sociais, seria necessário a elaboração das leis, como instrumento em defesa do bem estar.

Guilherme de Ockam faz uma crítica menos corrosiva, que seu amigo Marsílio com quem teve contato na França.

Todavia formula uma crítica as Escrituras e própria filosofia patrística, a indevida ingerência da Igreja nas leis civis, todos eles estavam empenhas na destruição do poder papal na política.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/06/2017
Reeditado em 14/06/2017
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