Adorno e Horkheimer.
Alemanha: 1906-1969- 1895-1973.
Pensadores formuladores da Escola de Frankfurt, formularam uma magnifica crítica a razão iluminista, que tinha como objetivo a emancipação da pessoas.
Desse modo, a filosofia iluminista objetivava o progresso e evolução social.
Todavia, como a mesma desviou de sua finalidade sendo um produto ideológico do liberalismo econômico e hoje neoliberalismo, transformou em uma razão massacradora e dominadora das pessoas.
A razão iluminista como suporte do desenvolvimento tecnológico- industrial, desse modo criou um modelo de Estado político nas mãos da burguesia que tinha como finalidade concentrar a renda e produzir a pobreza.
Portanto, Horkheimer, pensava que o grande problema, a razão tinha desviada da sua finalidade, perdendo o motivo de ser, transformando em uma razão controladora e instrumental, buscando sempre a dominação e exploração do trabalhador.
Horkheimer e Adorno, fazem crítica a esse mecanismo em um magnifico trabalho efetivado por ambos.
A dialética do esclarecimento publicado em 1947, um ataque veemente a razão iluminista e filosofia iluminista, usadas em benefício do liberalismo econômico.
Com efeito, o iluminismo uma razão controladora e ao mesmo tempo como instrumento na alienação do espírito e da consciência crítica dialética.
Eles demonstram o desencantamento do mundo, a ausência de perspectiva social, as pessoas assimilavam o sistema social como única perspectiva para o mundo.
A denúncia de ambos os filósofos, a morte da razão dialética turbinada por meios das relações de produção do capitalismo. Anteriormente, o marxismo já tinha realizado tal análise, mostrando como saída para o mundo o ideário anticapitalista.
Entretanto, Adorno e Horkheimer perderam a esperança, não enxergava mais a possibilidade de transformação política da sociedade. Não era mais possível o desenvolvimento da consciência crítica aos trabalhadores.
Os operários absorveram o capitalismo como saída para o mundo produtivo, a razão iluminista fundamentada no liberalismo de mercado, como único caminho possível a evolução do mundo.
Tal mecanismo foi classificado por eles, como indústria cultural, denominada de razão instrumental, contrária a razão de cognição, ou seja, o iluminismo verdadeiramente dialético.
A ausência de perspectiva levou aos autores o refúgio a teoria da estética, sendo a arte a única saída autentica da razão esclarecida como fundamento da cognição a crítica opressão social e política.
Edjar Dias de Vasconcelos.