Filosofia analítica e a hermenêutica.

A terminologia filosofia analítica nasceu no início do século XX, particularmente, como produto filosófico da língua inglesa.

A filosofia analítica, sobretudo, em sua origem é entendida como suporte epistemológico do pragmatismo.

Com efeito, ambos formatam a tradição filosófica anglo-saxônica, em referência a configuração contemporânea positivista.

Desse modo, pode se dizer que a filosofia analítica fundamenta-se em uma postura essencialmente contrária a metafísica.

Sendo assim, a filosofia analítica procura destruir os pressupostos teóricos da filosofia especulativa, como sempre procedeu a filosofia de origem inglesa, como fruto da revolução econômica, hoje do neoliberalismo.

Portanto, qual o papel da filosofia analítica cientificamente, instrumento auxiliar na lógica rigorosa da linguagem aplicada ao uso correto dos conceitos.

Desse modo, implica na elaboração correta na estrutura cognitiva da linguagem e suas funções gramaticais. O que é hoje entendido, como semântica pragmática da nova lógica.

O que deseja epistemologicamente a filosofia analítica, o rigor científico por meio da linguagem, como instrumento de transmissão coerente as ciências naturais, com metodologia procedente.

O que foi usado pelo positivismo lógico da Escola de Viena, a refutação ideológica da filosofia tradicional ou da metafísica.

Sendo assim, a filosofia analítica da linguagem instrumento imprescindível como substância de formulação a juízos e proposições em defesa de conteúdos que são naturalmente verificáveis.

Dessa forma, salva-se o método da observação, por meio da demonstração na comprovação da verdade científica pelo caminho da comprovação indutiva.

Portanto, tem como finalidade, destruir não apenas a filosofia tradicional, associada a defesa da metafísica, como por outro lado, também a eliminação da filosofia continental.

Todavia, qual razão da destruição da filosofia continental, motivo pelo qual a referida está associada a dialética, como instrumento hermenêutico, epistemologia de fundamento a fenomenologia.

Ideia associada ao materialismo histórico, em suas diversas variáveis, desse modo, em sua evolução política, a um modelo de Estado, fundamentador do social liberalismo, quando a versão anglo-saxônica exportada para Estados Unidos, defensora do neoliberalismo.

O desejo da filosofia analítica transformar em epistemologia como instrumento de um fenomenologia positivada ou seja, dar aos fenômenos sociais a mesma metodologia de análise, caráter de exatidão.

Sendo assim, uma análise positivista, quando não é da natureza da fenomenologia, por ser uma ciência da interpretação, desse modo não poderá ser indutiva, entretanto, aproximada, ideológica e subjetiva.

Já no final do século XX, as duas filosofias se uniram na destruição da filosofia tradicional, como resultado metodológico, um novo entendimento epistemológico, o que é específico de cada ciência.

No entanto, ficou a ideia que a filosofia analítica é um método absolutamente rigoroso, como filosofia essencialmente da linguagem sustentada psicologicamente na indução.

Portanto, o método empírico a serviço do positivismo e do pragmatismo, sendo dessa forma incompatível com a filosofia continental hermenêutica.

Tal ideia não corresponde mais com os dois campos distintos, o conceito político da hermenêutica a aplicada a um ideário filosófico fenomenológico e ao mesmo tempo ao método indutivo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/06/2017
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