Uma breve história da dialética de Heráclito a Foucault, como entender a nova fenomenologia.

O termo técnico dialética nasceu no mundo helênico.

Evoluiu e adquiriu diversos significados.

Em sua definição epistemológica a arte da boa argumentação.

Heráclito de Éfeso, o fundador da dialética.

Posteriormente, Sócrates, Platão e Aristóteles.

A dialética sempre aplicada a ontologia filosófica.

Contemporaneamente.

A dialética tomou nova figuração, com Hegel 1770-1831.

Para quem a dialética exprime o princípio da inteligibilidade.

A racionalidade compreendida pelo fundamento da contradição.

Não se pode separar o abstrato do real, ideia fundamental de Hegel.

Na fenomenologia do espírito.

Com efeito, a realidade é compreendida em uma relação de totalidade.

Como funciona o mecanismo em sua substancialidade.

Pela reconstituição da gênese.

A reformulação interminável das teses.

Na relação constante do real vir a ser.

A partir sempre da tese.

Negada constantemente pela sua oposição.

Anteposição que formula a antítese.

O conflito entre ambas determina a síntese.

O que será uma nova tese, consecutivamente.

Desse modo, evolui a realidade.

Um novo momento da dialética.

Método criado por Karl Marx 1818-1883.

Entende a dialética de Hegel como idealista.

Em análise de um novo devir histórico.

Fundamentado no materialismo.

A realidade não mais é compreendida por meio das ideias.

Todavia pelas contradições materiais.

As relações do trabalho.

O pensamento como fruto das divisões de classes sociais.

A concentração do dinheiro.

Tanto Hegel como Marx.

Influenciaram profundamente o pensamento do século XX e XXI.

Na constituição da Contemporaneidade e Pós-contemporaneidade.

Determinado como mundo da pós-verdade.

Sendo assim, a dialética marxista serviu de fundamento a fenomenologia.

Reestruturando novas escolas, a respeito do saber filosófico e científico.

Portanto, teorias críticas elaboradas pela Escola de Frankfurt.

A diferença entre a razão de instrumento e razão de cognição.

A sistemática epistemológica.

Elaborada pelo pensamento pós-metafísico de Habermas e Karl-Otto Apel.

Bem como a fenomenologia de Ponty e Foucault.

Sobretudo, Foucault, Derrida, Lyotard e Baudrillard.

A nova fenomenologia, a negação da objetividade.

A relativização da representação.

Portanto, não é da natureza da fenomenologia por meio da epistemologia.

Formular uma análise da interpretação objetiva.

Todo conhecimento, é subjetivo, parcial, fragmentado, histórico e cultural.

O resultado depende da linha epistemológica escolhida.

Então o que é o saber aplicado as ciências do espírito.

Pelo uso do método dialético.

A complexidade do entendimento.

O desenvolvimento e compreensão da acepção subjetiva da interpretação.

Todo saber fenomenológico é a subjetivação do sujeito cognitivo epistemológico.

A verdade a representação ideológica da vontade do sujeito cognitivo.

Como muito bem definiu Schopenhauer em seu livro.

O mundo como vontade e representação.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 30/05/2017
Reeditado em 31/05/2017
Código do texto: T6013291
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