Semiótica e a estrutura política do Estado como forma de poder.
Termo técnico semiologia, a designação geral da ciência dos signos. Por outras palavras, o estudo da linguagem, particularmente, aplicada como fundamento das ciências e das análises.
A evolução dos termos técnicos, produto da linguagem formulada. Portanto, genealogicamente compreendida hoje na filosofia contemporânea.
Desse modo, a semiótica tem aplicação predominante em duas tradições, a primeira na filosofia anglo-saxônica.
Desse modo, a semiologia está ligada diretamente a filosofia da linguagem como resultado pragmático elaborado por C. S. Peirce, cuja essencialidade associa ao positivismo lógico.
Já a tradição determinada como romântica, associada ao materialismo histórico e dialético, produção francesa, influencia a linguística cuja origem remonta ao estruturalismo de Ferdinand Saussure 1857- 1913.
A semiologia nesse caso, não é utilizada a serviço do positivismo lógico, entretanto, como objeto de estudo da linguagem no entendimento dos signos no uso da comunicação, todavia, hoje contrariamente, a tendência neoliberal.
Com efeito, a semiologia nesse aspecto tem como objeto, a linguagem elaborada a partir do entendimento estrutural como conjunto de signos arbitrários, de uma determinada realidade social histórica.
Desse modo, qual o significado do termo técnico formatado, a linguagem como realidade simbólica, aplicada as duas ideologias distintas, citadas em referência as proposições anteriores.
Portanto, quanto ao positivismo lógico, ideologia do neoliberalismo, uma ideologia conservadora, em referência ao materialismo histórico, conceito hoje usado na linguagem romântica utilizada em defesa do social liberalismo, revolucionária.
O que se pode concluir que a semiologia é uma epistemologia a serviço de estruturas cognitivas ao desenvolvimento das diversas ciências.
Sendo que deseja também, fundamentar a estrutura de poder, no mecanismo estrutural do Estado Político.
Edjar Dias de Vasconcelos.