A cyberempatia do adolescente!
A cyberempatia é um sentimento que ganha espaço e exige o seu uso a cada momento, mas para entendê-la é necessário falarmos primeiro da empatia.
A empatia é a capacidade psicológica para se colocar no lugar do outro, ou seja, ser capaz de sentir os mesmos sentimentos da outra pessoa, caso vivenciasse a mesma situação. Ela é fundamental na compreensão de melhorar o comportamento em determinadas circunstâncias bem como na tomada de decisões.
Originada do grego empatheia, que significa "paixão", a empatia sugere uma comunicação afetiva com outra pessoa, uma proximidade e afinidade, constituindo assim um dos fundamentos da identificação e compreensão psicológica dentre um indivíduo e outro.
Quando um indivíduo é capaz de se colocar no lugar do outro; capaz de vivenciar suas glórias e derrotas, sentir vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais (respeito, aceitação, ética) que fazem parte de sua vivência, dizemos que há empatia.
A empatia está ligada a ter afinidades e se identificar com outra pessoa; ao saber ouvir, aceitar e compreender as emoções e problemas alheios; ao envolvimento e a uma identificação imediata, significando que o contato com a outra pessoa gerou prazer, compatibilidade, alegria e satisfação.
Com base nos conceitos de empatia, percebemos a existência da cyberempatia e podemos dizer que ela deve e necessita ser trabalhada junto aos adolescentes, para que conheçam as diferenças existentes entre eles, passem a aceitá-las, respeitá-las e aprendam com elas, evitando assim a prática de cyberbullying.
Outro fator importante é que, o adolescente dotado de cyberempatia, possui a capacidade de mensurar o quanto suas atitudes irão ou não maltratar o outro, e assim, ele não lançará mão de práticas danosas, tais quais o cyberbullying.
Os pais e professores devem desenvolver a cyberempatia nas crianças e adolescentes, já que esses vivem conectados. Muitas vezes eles não possuem talento para desenvolver uma determinada atividade, mas sobressaem em outra, portanto antes de dizer que o adolescente não sabe ou é incapaz, é necessário considerar o respeito, em relação a ele, para que cresça e seja um adulto respeitoso, facilitando assim os relacionamentos necessários à convivência humana.
Sônia Maria dos Santos Araújo - Ms. em Educação
O RESPEITAR FAZ BEM!