Kant dando uma aula de Filosofia para os grandes gênios da humanidade.
Então disse Kant com veemência, a respeito da impossibilidade do conhecimento.
Em razão de a priori a memória ser formatada,
sistematizada ideologicamente.
O conhecimento apesar de uma relação dialética com o objeto.
Em última instância senhor Schopenhauer, o sujeito não conhece o objeto.
Magnífico.
Respondeu Schopenhauer.
Concordo plenamente, com as vossas proposições.
Foi exatamente a sua exuberante obra.
A teoria crítica da razão pura.
Ao entender seus pressupostos, escrevi o meu grande livro.
O mundo como vontade e representação.
Como desejo do domínio da vontade de vencer.
Desse modo, resultam as interpretações.
Na verdade senhor Kant, o conhecimento sobretudo, a respeito das ciências do espírito.
Karl Marx ouvindo o diálogo.
Imaginou silenciosamente, a vontade da ideologia.
Sobreposição da burguesia ao proletariado.
Sentenciou que é o saber a não ser o entendimento das contradições de classes.
Posso afirmar categoricamente disse Kant a Schopenhauer.
O fenômeno não é perceptível em si mesmo.
Só conhecemos as coisas tais quais imaginamos.
Ponty perguntou, significa que o saber é a imaginação da percepção.
Uma espécie de dialetação da imaginação.
A percepção dos nossos significados respondeu Schopenhauer.
Muito mais, a verdadeira alienação do espírito.
Foucault não existe sujeito da cognição, entretanto, proposições do sujeito cognitivo.
A dificuldade do saber elaborado.
Freud a consciência não conhece os fundamentos da inconsciência.
Motivos pelos quais a própria consciência é a inconsciência.
A estrutura da linguagem está cimentada na lógica estrutural da memória.
O homem é o seu cérebro, afirmou Antônio Damásio.
Sartre então, sinteticamente.
A impossibilidade de superar a alienação do espírito proposto por Marx.
Uma lástima gnosiológica respondeu Foucault.
Feliz refletiu Bachelard, razão pela qual trabalhei a teoria do conhecimento aproximado.
Ótima teoria finalizou Foucault, destrói o pensamento absoluto, não apenas nas ciências naturais.
E vou dizer mais o positivismo lógico.
Coloca a fenomenologia extamente em seu lugar.
Desideologiza o método indutivo.
Relativiza todas as epistemologias.
Já tinha percebido tais proposições na física de ondulação.
Motivos pelos quais escrevi o princípio da incerteza, Heisenberg.
Com toda razão Einstein, formulei a teoria da relatividade.
A única certeza senhor Kant é que não conseguimos entender plenamente o objeto.
Ponderou o autor do livro Teoria crítica da razão pura.
A impossibilidade do conhecimento correto, projetamos nossas teorias sintéticas a priori, como sujeito do conhecimento.
O saber total é um antisaber.
Precisamos de humildade, já explicitei tal procedimento ao entendimento a Hegel.
A construção do seu saber como ilusão.
O conhecimento é uma síntese precária entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido.
Entretanto, em última instância o sujeito sobrepõe ao objeto.
Essencializa Kant.
Entendo perfeitamente, respondeu Marx, a vossa teoria está demolindo o materialismo histórico.
Fique tranquilo implode também o liberalismo economico.
Foucault do mesmo modo o neoliberlismo.
O conhecimento da realidade pela materialidade da alienação do trabalho, Marx.
Em qualquer circunstância sistematiza Kant.
O que sobressai mesmo é o espírito na teoria do conhecimento.
Razão pela qual a impossibilidade da superação do idealismo na teoria do conhecimento.
Conhecer é como alienar pela segunda vez a consciência finalizou Freud.
Então qual é a posição epistemológica correta perguntaram os gênios.
Respondeu Kant.
Uma síntese parcial do realismo com o idealismo.
O conhecimento não é totalmente dado pelo sujeito.
Do mesmo modo, não existe em absoluto a imposição do objeto.
Uma dialética de dois polos.
Mas é bom que todos saibam que a realidade só é perceptível.
A partir da sensibilidade a priori, ou sejam, das categorias sintéticas sobrepostas a memória.
Compreendo e concordo plenamente afirmou Schopenhauer.
O saber como vontade do desejo ideológico.
Edjar Dias de Vasconcelos.