Uma breve história do desenvolvimento do conceito de hegemonia até Gramsci.

Hegemonia é um conceito político aplicado à sociologia marxista.

Entretanto, historicamente não foi formulado por Marx, muito menos por Engels.

Sua origem remonta aos marxistas russos.

O primeiro a pensar em tal etimologia em 1887.

George Plekhanov de tendência menchevique.

Uma espécie de capitalismo social liberal.

Posteriormente, Julius Martov e Pavel Axelrod.

Mais tarde a referida acepção chegou aos bolcheviques.

Defensores do socialismo como transição para o comunismo.

Termo técnico Hegemonia foi desenvolvido nesse momento por Lênin.

Objetivo formatar uma consciência revolucionária entre os proletários e camponeses.

Com a finalidade de derrubar o absolutismo czarista.

A estratégia foi bem sucedida, com a participação dos mencheviques a revolução comandada por Lênin foi efetivada.

Antônio Gramsci conhecia a história técnica da etimologia hegemonia.

Como seu uso estratégico deu certo na revolução Russa.

Gramsci como marxista utilizou o termo com a finalidade de desenvolver a consciência política revolucionária.

Gramsci entendia que não haveria revolução sem politização da sociedade.

Historicamente, as grandes mudanças progressistas quando o povo não era consciente aconteciam retrocessos.

O que sempre aconteceram em todos os países.

É necessária antes ou concomitantemente uma revolução cultural.

De tal modo, que a revolução cultural tem que estar solidificada na memória do povo.

Exatamente, como Gramsci entende a hegemonia cultural.

Sem a referida processualidades não é possível transformação social.

Os agentes para construção da referida hegemonia.

São exatamente os intelectuais orgânicos.

Com efeito, a hegemonia existe, com a finalidade

do povo consciente conquistar o poder.

Superar o liberalismo econômico, hoje neoliberalismo.

Estabelecendo um Estado político em defesa dos trabalhadores.

Posterior a Gramsci.

O conceito em referência foi trabalhado por outros neomarxistas.

Ernesto Laclau e Chantal Mouffe.

Não mais defensores do socialismo de Estado.

Entretanto, por um projeto de democracia radical.

O modelo hoje social liberal.

Desenvolvimento econômico com a renda distribuída.

Entretanto, a cultura hegemônica precisa atingir a uma multiplicidade de sujeitos políticos.

Por diversos caminhos entre eles a cultura universitária.

Com efeito, surgiu a categoria dos neogramscianos.

Uma junção dos autores referidos, desse modo, determina quem defende a teoria hegemônica cultural.

O desejo de todos o estabelecimento do social liberalismo.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/05/2017
Reeditado em 14/05/2017
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