Einstein e a filosofia: o saber científico e o saber filosófico.
O cientista quer compreender o mundo, com objetivo de explicá-lo, por intermédio da racionalidade científica. Com efeito, nessa trajetória, o homem desenvolve as ciências setorizando em saberes específicos.
Desse modo, a realidade ou seja, os objetos em estudos são divididos por áreas, por disciplinas específicas, como química, biologia, física, matemática e astronomia entre outras.
O saber científico não tem como princípio criar oposição ao saber filosófico, sendo sua natureza também diversificado, complexo e múltiplo.
O que é a filosofia a não ser uma multiplicidade de sistemas. Portanto, existencialismo, metafísica, materialismo histórico, dialética, fenomenologia, etc.
As ciências da natureza trabalham com o método empírico, a questão da indução, comprovação de hipóteses levantadas, epistemologia racionalista positiva.
Contrariamente, a filosofia elabora os fundamentos da ciência desenvolvida comprovando ou reprovando, do ponto de vista do fundamento.
Portanto, epistemologicamente, se os paradigmas elaborados pelas descobertas cientificas têm ou não racionalidade lógica. Nesse campo denomina-se filosofia das ciências naturais.
Com efeito, o método indutivo como produto empírico, não teria racionalidade expositiva sem a filosofia como instrumento de análise. Portanto, a filosofia é de certo modo, o substrato das ciências da natureza.
Entretanto, a filosofia é uma ciência muito mais complexa que as ciências naturais, pelo fato de ser a ciência das ciências, aplica-se a filosofia as demais ciências, denominadas ciências do espírito.
O campo em que a filosofia utiliza a sua aplicação as ciências do espirito, denomina-se de fenomenologia, cujo significado intende por hermenêutica da interpretação.
Exegeticamente, o fundamento das análises as interpretações, qual o fundamento com maior razoabilidade, menos ideológico, com maior objetividade.
Portanto, exatamente, o que parece estar mais próximo da verdade epistemologizada. Sendo assim, a filosofia é a mãe de todas as ciências.
Motivo pelo qual a importância do seu estudo. No entanto, ainda existe a filosofia enquanto disciplina produtora de paradigmas ou seja, a filosofia de modo específico, criado por um ou mais filósofo.
Podemos desse modo dizer a filosofia helênica, platônica, aristotélica, patrística, escolástica, renascentista, iluminista, moderna, contemporânea, pós-contemporânea, a filosofia da pós-verdade.
Como resultado em que todo fenômeno entendido não atende mais uma perspectiva puramente objetiva.
Dentro de cada um desses sistemas em cada período histórico, existem diversidades de filósofos com suas epistemologias próprias.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.