Jean François Lyotard: Explicação do Mundo Pós Moderno.

Jean François Lyotard.

França 1924- 1998.

Filósofo acadêmico, trabalha especificamente a questão da pós modernidade, o que se entende por referência, pós contemporaneidade, determinada como era da informática, em que os saberes são desintegrados em grandes blocos, literariamente e científico.

Sua literatura interroga a respeito da crença em relevância a verdade, o fenômeno da epistemologização de fragmentos, a negação absoluta da verdade como formação da análise, a ausência do sujeito puro, herança kantiana.

O que é a verdade pós moderna, simplesmente não tem existência. Com efeito, reflete Lyotard, não mais no discurso legitimidade como representação e interpretação da realidade, o fenomeno é manipulado por lógicas formais inconsistentes.

O que prevalece na representação como refletiu Schopenhauer por meio do desejo e da vontade, simplesmente a ideologização subjetiva. Com efeito, não existe verdade total no entendimento da análise, a respeito de qualquer fenômeno.

Lyotard, magnificamente, procura entender a linguagem literária através do estudo da arte com o inconsciente freudiano por meio do método de Schopenhauer.

Em uma análise literária do discurso, em seu livro L`économie libidinale, em que a economia política vincula ao desejo, elaborado pela teoria do gozo. Obra exuberantemente polêmica.

Entretanto, o homem é o seu desejo, fundamentado em uma lógica construtiva, porém, ideológica, fragmentada, intermitente e sintética.

Portanto, o que é a verdade, fenomenologicamente apenas uma ideologização subjetiva do discurso.

Desse modo, é o entendimento pós-contemporâneo, motivo pelo qual a ideia das relações epistemológicas são sustentadas na pós-verdade.

Sendo assim, o discurso objetivo, como representação da verdade, uma aberração. Absurdo e, sem lógica, tal é o novo mundo, a pós contemporaneidade, representada pela pós verdade.

Lyotard, explora a informática e a cibernética, as informações dadas por meio dos bancos de dados, mostrando a modificação permanente do conhecimento, a subjetidade e a ideologização do referido.

Portanto, em boa parte o desenvolvimento do saber é formulado sem profundidade, a linguagem sempre manipulada, o sujeito ramente tem cognição crítica.

Desse modo, reproduz o mundo pós moderno, o qual denomino de pós contemporâneo, em um novo tempo histórico realizado como produto da revolução indústrial.

Com a circulação de imagens e sons, o saber está sendo acelerado, modificando não apenas o entendimento da vida cotidiana, todavia, muito mais, os modos interpretativos.

Com muito bem refletiu Foucault, uma linguagem sem sujeito, o que existem são as proposições contraditórias, do mesmo modo, ideologizadas.

Portanto, o que é o conhecimento fenomenológico tão somente subjetividades representadas e projetadas por análises fragmentárias, com a ausência do saber epistemologizado, sem objetividade, tadavia, parcializações.

Com efeito, não existe a verdade, o saber elaborado, são formas representativas de conteúdos analíticos, subjetivados e relativos. Sendo assim, exatamente nessa lógica que a fenomenologia terá que trabalhar os conteúdos das interpretações representadas.

Motivos pelos quais a ideologia positivista não poderá ser usada como fundamento das ciências do espirito.

“Não podemos mais recorrer à grande narrativa - não podemos nos apoiar na dialética do espírito nem mesmo na emancipação da humanidade para validar o discurso científico pós-moderno.” Lyotard.

Em síntese pode-se dizer quando o indivíduo não tem conhecimento da Filosofia em sua complexidade, não consegue desenvolver uma cognição epistemológica do ponto de vista do conhecimento relativamemente científico.

Portanto, sobretudo, em referência a fenomelogia aplicada as ciências do espírito, como método da interpretação. Edjar.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 04/05/2017
Reeditado em 04/05/2017
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