Noam Chomsky a explicação da linguagem como fenômeno inatista.
Estados Unidos em 1928.
Filosofo Linguista e matemático.
Chomsky defende uma tese interessante, fundamentada no princípio do inatismo, sendo a linguagem um fato natural, está predisposto no DNA.
É da natureza humana, todos nascem com predisposição a linguagem, não necessitando de certo modo, do meio social para o seu desenvolvimento.
Entretanto, a pergunta fundamental existem pessoas ainda hoje em certas regiões da África em que não desenvolveram minimamente a cognição.
Entretanto, o trabalho de Chomsky foi fundamentado na neurobiologia, como também em conhecimento das ciências da cognição.
Sendo assim, Chomsky afirma categoricamente a memória está programada biologicamente não apenas para o desenvolvimento dos aspectos fisiológicos, todavia, também objetiva a organização da linguagem.
Na verdade o cérebro obedece naturalmente a priori, certa estruturação da memória, por meio da qual desenvolve o modo simbólico interpretativo ou cognitivo indutivo.
Entretanto, Chomsky confirma contrariando o princípio do meio como desenvolvimento da linguagem, as crianças não precisam do estimulo do meio para desenvolverem a fala.
Com efeito, como explicar a questão dos idiomas, as crianças só conseguem desenvolver a linguagem no uso do idioma reproduzido pelo meio social político.
Por outro lado, as línguas possuem estruturas complexas, diversas, não naturais ao DNA, então como explicar tal fenômeno como o princípio do inatismo.
A questão fundamental, a ser explicitado, pela biologia molecular, as espécies nasceram e evoluíram por meio de um único DNA.
Com efeito, entre as espécies não existem diversos DNA, se a tese estivesse correta, Chimpanzé teria desenvolvido o fenomeno da linguagem.
Desse modo, a tese mais coerente, é que a linguagem o resultado da evolução sapiens associado ao fenômeno do bipedismo, a questão do homem ficar ereto, possibilitou o aperfeiçoamento das cordas vocais, tese também aceita ao meio linguístico.
A grande prova que a linguagem não é produto apenas do DNA, o fato da pessoa muda não conseguir falar, pois falta a referida o meio como fator estimulador do desenvolvimento da fala.
Edjar Dias de Vasconcelos.