A loucura das falsas cognições.
Estou afirmando categoricamente.
A não existência do sujeito.
Do ponto de vista da razão como instrumento racional.
O que existe é uma cognição viciada.
Dominada por culturas dissimuladas.
Ideologizadas.
Então, o que é o sujeito.
Suporte tão somente de memórias
que determinam o modo do sujeito ser.
O sujeito não consegue superar a lógica sistêmica do funcionamento da mente.
Até mesmo quando o referido tem consciência de tal mecanicidade.
O que é a consciência, algo em relação a si mesma inexistente.
Em sua substancialidade exata.
O que é a linguagem em sua lógica construída.
No sentido de o corpo dominar a mente, o que é absolutamente impossível.
Desse modo, declaro a irracionalidade do cérebro.
Portanto, o homem não consegue ser, a não ser, sua mente manipulada e dissimulada.
A consciência propriamente, ou seja, a racionalidade é de fato não existente.
Portanto, a cognição é seu condicionamento não perceptível.
As motivações são de interesses particulares.
O perigo dos homens institucionalizados
Transformarem em vampiros instrumentalizados.
Eis o perigo do poder político.
Em consonância com todos os poderes.
Significa afirmar que a consciência não é consciente.
Que a história não é feita por sujeitos.
Apesar da linguagem e da inteligência.
Reina no mundo dos humanos a total irracionalidade.
Com efeito, a história não tem processo histórico, apesar de sua evolução.
Então quando um louco chega ao poder, o que é muito comum em todos os sistemas.
E quando esse louco é sustentando por complexidades institucionais.
Estabelecem a barbárie nos processos civilizatórios.
O que acontece sempre em diversos países do mundo.
Sobretudo, em nações pobres.
Edjar Dias de Vasconcelos.