Quem foi Raymundo Aron.

Paris 1905-1983.

Grande intelectual.

Sociólogo francês de renome.

Possivelmente o mais importante da sociedade industrial do seu tempo.

Destacou em seu pensamento formulado.

Essencialmente analítico.

No campo da sociologia, filosofia e política.

Exuberante pensador.

Portanto, sua tese fundamental.

Defendeu como paradigma no campo da filosofia da história.

Os limites da objetividade científica.

Sobretudo, nas ciências do espírito, ou seja, ciências humanas.

Deixou claro que não existe objetividade pura na análise fenomenológica.

Com efeito, seja sociológica, filosófica ou qualquer natureza nas ciências do espírito.

Tal posicionamento epistemológico.

Levou sua reflexão entrar em confronto com a teoria marxista da história.

Sobretudo, com a concepção materialista e histórica da dialética.

Desse modo, Aron não foi bem aceito na esquerda francesa.

Por outro lado, por ser estudioso de Weber e defensor do mesmo.

Significando, existir em sua metodologia certo positivismo.

Sua teoria relativista do conhecimento.

Provocou desalento entre os dialéticos materialistas.

Não que Aron, não fosse também um dialético materialista.

Todavia, não era marxista, muito menos neomarxista.

O ponto central da discórdia acadêmica.

Encontrava formulada em sua magnifica obra.

Introdução à filosofia da história.

Escrita no ano 1938.

Quando expõe com clareza a limitação da análise.

Ao afirmar categoricamente a respeito do fundamento epistemológico.

É uma ilusão o saber absoluto.

Com efeito, todo saber é limitado, parcial e como boa quantificação de relativização.

Todas as epistemologias fechadas são esclerosadas.

Nesse momento entra em conflito com as diversas tendências do marxismo.

Entretanto, sua teoria não aplicava apenas ao marxismo, também a teoria neoliberal.

O neoliberalismo como fundamento do Estado político.

Motivos pelos quais, foi polêmico.

Porém, sua crítica como sociologia aplicada ao conhecimento.

Objetivava todas as teorias como ideologias.

Portanto, foi um demolidor das epistemologias clássicas.

Formulador da teoria parcial.

O saber pode apenas aproximar da verdade.

Pelo fato que a verdade do ponto de vista do saber analítico.

Simplesmente é inexistente em sua totalidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.