De Einstein a nova explicação da origem do universo.
O princípio da incausalidade.
Todos os grandes cientistas e filósofos do mundo.
Criaram suas teorias, nas diversas ciências no uso epistemológico da filosofia.
Também criei a minha teoria, fundamentada no princípio da incausalidade.
Possivelmente, a única teoria genuinamente original.
Criada essencialmente por um brasileiro.
A teoria criada por mim, seus fundamentos anteriores.
Ninguém pensou em sua lógica elaborada.
O que leva a minha teoria ser interessante.
Heisenberg ao examinar a velocidade de um elétron.
Ao não conseguir verificar com exatidão formulou o princípio da incerteza.
Do mesmo modo, Einstein ao não compreender a complexidade da matéria.
Desenvolveu a teoria da relatividade.
Bachelard em matemática a teoria da aproximação.
Karl Popper ao verificar historicamente a constante substituição dos paradigmas.
Elaborou como científico a teoria da refutabilidade.
Desse modo, Edjar ao observar a incompletude das teorias,
de todos os grandes gênios.
Ao perceber que nenhuma teoria é por sua essência satisfatória.
E que do ponto de vista do fundamento nem sempre são empíricas.
Porém, muitas delas ideológicas, todavia bem elaboradas.
Pergunto, onde está a empiricidade na teoria do heliocentrismo.
O que tem de indutivo na teoria que defende a curvatura do universo.
Do mesmo modo, a respeito da morte da matéria.
O que seria, com efeito, a gravidade de vácuo.
Entre tantas outras teorias.
Dessa forma, explicitarei a minha teoria epistemologicamente.
Como muito bem declinou Foucault a respeito do sujeito da cognição.
Ponty em referência o mundo como percepção.
As significações interpretativas.
Schopenhauer a representação da vontade.
Entretanto, a minha tarefa é mais árdua, pois explico o princípio da incausalidade.
Após a negação de deus, fica evidente que o mundo não foi criado.
Desse modo, a origem não teve uma causa.
Em síntese em seu princípio a evolução não foi estabelecida primordialmente.
Pela lógica de causa e efeito.
Entretanto, pela anti-causa, motivo pelo qual denomino epistemologicamente.
O princípio da incausalidade.
A antimatéria criou a matéria.
A antimatéria nessa acepção como ausência de átomos.
A única coisa possível em sua origem primeira era o nada.
Com efeito, o universo nasceu e desenvolveu do antiuniverso.
Tal teoria é magnífica e assustadora.
Muito mais revolucionaria que a teoria da evolução de Charles Darwin.
Explicarei passo a passo.
Por uma lógica formal, abstrata fundamentada tão somente no intelecto como razão.
Não seria possível fazer recorrência ao método indutivo.
Critério científico não descartável.
Em razão de tal fato, procuro explicar algo que ainda não era constituído.
Pela lógica de causa e efeito.
A realidade somente o vazio, infinito e escuro.
O infinito, composto do vazio e do escuro.
As únicas realidades possíveis.
Antes do nascimento e evolução da matéria.
Elemento primordial a justificação do método indutivo.
Qual o motivo de ser o fundamento da incausalidade.
A não existência da realidade material.
A substancialidade do infinito era a inexistência.
Motivo pelo qual na realidade nada existe.
Em última análise o fundamento da existência é a inexistência.
A razão de o homo sapiens definir ontologicamente por um substrato vazio.
Essencialmente somos o próprio nada.
Não poderia ser diferente.
Com efeito, o universo sendo o infinito.
Vazio em todas as direções.
Do mesmo modo escuro profundamente frio.
Sendo assim, a temperatura negativa produziu o gelo.
Preenchendo o infinito todo.
Em uma evolução constante e imemoriável.
Ao longo de toda existência.
Por meio de revoluções intermináveis.
Desencadeou na incontável multiplicidade dos universos paralelos.
Sendo que todas as coisas que existem.
Em infinitas galáxias remontam ao princípio da incausalidade.
Nada teve causa, essa é a morfologia essencial.
Se nada teve causa.
Não existem significações para as coisas.
As significações são ideologias.
Não há uma razão para nada ser.
A ideia de finalidade é absurda.
A existência de deus, simplesmente um delírio.
Estamos aqui por mera sorte, e por um grande asar certamente desapareceremos.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.