Curvatura da vara: as teorias da educação como problema da marginalidade: concurso de diretor de escola 2017, SP.
As teorias da educação classificam em dois grupos básicos, aquelas que classificam a educação como instrumento de equalização social, portanto, tem como finalidade a superação da marginalidade.
O segundo grupo, as teorias que compreendem a educação como um instrumento discriminação social, sendo a educação fator de marginalidade.
Para o primeiro grupo a sociedade é naturalmente correta, sendo a marginalidade um fenômeno acidental, que atinge pessoas particulares e não o todo social.
Portanto, a marginalidade é um desvio de conduta, o que deve ser corrigido. Com efeito, pode e deve ser concertado, a educação atende a finalidade da educação para correção das distorções.
Portanto, nesse grupo estão todas as teorias não críticas.
A função da educação ajudar na coesão social, garantir que a sociedade seja integrada, que todos as pessoas façam parte do grande corpo social.
No segundo grupo estão as teorias que compreendem a sociedade absolutamente marcada pela divisão, formadas por classes antagônicas, com interesses diferentes, as condições materiais determinadas por ideologias liberais.
Nessa perspectiva a marginalidade é entendida na perspectiva da pobreza ser um fenômeno produzido, inerente a estrutura do capitalismo.
Com efeito, a educação é compreendida como mecanismo dependente da estrutura social produtora da pobreza. Sendo assim, desse modo, não é um instrumento que objetiva a superação da marginalidade.
Pelo contrário, fator de marginalização, portanto, teorias entendidas como não críticas.
Edjar Dias de Vasconcelos.