A morte de uma nação.

A morte de uma nação.

Tudo está muito mal.

É uma vergonha nacional.

Impressionante a marginalidade de colarinho branco.

A quantificação da corrupção.

Não pode ser ideologizada partidariamente.

A prática do crime foi institucionalizada.

Do plano Federal ao Estadual até ao Municipal.

Envolvem quase todos os partidos.

A nação está agonizando.

Um câncer terrível a morte é certeza.

Tomará que tenha ressurreição.

Contrariamente, o inferno já está estabelecido.

Não é só a Petrobras, também o BNDS.

Todas as estatais.

A caixa econômica e os fundos de pensão.

Até mesmo os tribunais de contas.

As reformas para salvar o capitalismo financeiro.

Tesouro tomando dinheiro emprestado à taxa 12.5% do sistema financeiro.

O BNDS emprestando para os empresários a 7%.

O contribuinte pagando a conta.

Imagino que parte do dinheiro que governo empresta aos ricos.

Volta para o mercado financeiro a 12,5%

Coitado do povo.

Inflação de 6.5% ano reajuste dos planos de saúde 13%.

Desse modo, consecutivamente as agencias reguladoras.

As demais situações.

O Estado um instrumento político em mãos do neoliberalismo.

Ninguém aguenta.

Cada dia do ano, milhões a mais desempregados.

O povo miserabilizado disputa as calçadas da rua.

Uma vergonha nacional.

Sem trabalho, sem aposentaria, sem hospital, sem escola.

O PIB da nação sendo doado aos banqueiros.

Acabou a nação.

Os três momentos de tentativas da renda distribuída.

Nasceram os mais diversos golpes.

Em 45 o assassinato de Getúlio Vargas.

Em 64 o golpe militar.

Tudo que João Goulart deseja.

Distribuir a renda.

Nos últimos anos a tentativa de distribuição da renda.

O golpe institucional.

A grande finalidade concentrar a renda.

Fazendo as reformas neoliberais.

Assim não dá, será o fim de uma nação sem perspectiva.

Enquanto os ricos sorriem a queda de um governo popular.

O povo miserabilizado sentirá o gosto da fome.

Não ter dinheiro nem mesmo para comprar um copo de água.

A nação acabou.

A miséria prevalecerá à eternidade das ilusões.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/04/2017
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