Richard Rorty: o neo pragmatismo.
Século XX, desenvolveu o pragmatismo norte americano sendo transportando para Europa. Movimento amplo, complexo, como instrumento da filosofia da linguagem.
Em 1979, Richard Rorty escreve sua tese com objetivo de destruir a filosofia analítica, nascendo desse modo a neopragmatismo.
A ideia a negação da crença, a filosofia da mente, como algo sólido, acepção filosófica do conhecimento, teoria ou paradigma como marco sustentador da verdade.
O conceito da velha filosofia de Kant, substrato mental necessário ao entendimento da verdade, sendo a mesma a priori um conceito dado. A mente estruturada detentora, como paradigma a respeito da verdade.
Richard objetiva a destruir a filosofia como fundamento da certeza. Com efeito, o que até então era tido como correto.
A dialética no interior da filosofia analítica, substrato da filosofia da mente e a filosofia da ciência.
É necessário ir além, na superação da própria filosofia analítica e naturalmente a lexicologia filosofia.
Rorty ataca com veemência a filosofia analítica, defendendo a necessidade de um novo paradigma.
O qual envolveria ao mesmo tempo a teoria crítica e o pensamento político social, sendo critério da verdade, não apenas o que é útil, entretanto, também justo.
Portanto, desse modo, define o novo pragmatismo.
O novo modo de entendimento, no uso da interdisciplinaridade, o pragmatismo deve ser justificado não por meio de uma teoria epistemológica, entretanto, pelo uso praxiológico, o que é fundamental.
Indispensável entender as diferenças entre os pragmatismos, de Peirce, James e Dewey.
O pragmatismo original, fundamentado essencialmente em uma filosofia compatível com a realidade do objeto, com efeito, realista.
Sua teoria profundamente antirrealista, contrariamente também ao pragmatismo clássico, desse modo o método indutivo, é um procedimento superado ao mundo da linguagem, até mesmo as formas linguísticas.
Naturalmente que a linguagem é importante como mecanismo de transmissão. Entretanto, a priori não é possível ser definidora da verdade.
Richard reconhece uma certa unidade entre o pragmatismo de Peirce, James e Dewey. Portanto, no uso da filosofia analítica por meio da linguagem, como critérios para chegar ao conhecimento do objeto.
A sua teoria, no entanto, em relação a esse critério substancia se pelo princípio do antifundamento.
Objetivo do seu pensamento, caminhar em direção a proposição levantada. Portanto, procura superar tanto a filosofia tradicional, como a analítica continental.
De acordo com esse modelo, o conhecimento seria a representação da realidade que está na mente, na verdade não existe tal possibilidade.
Para Rorty, como perspectiva, a construção de uma teoria, que não fundamente em paradigmas superados e absolutistas a respeito do conhecimento como verdade.
Já que não existe a objetividade do conhecimento, então a nova teoria pragmática, o conhecimento, que represente como critério da verdade o que for útil e ao mesmo tempo justo.
O aspecto político, o critério da justiça não aplicada ao modelo político neoliberal, todavia, ao modelo de economia sustentado na política social liberal.
Desse modo, necessário superar não só o critério da verdade, da mesma forma, a noção da objetividade, em favor da nova hermenêutica do sujeito cognitivamente político.
Edjar Dias de Vasconcelos.