A resiliência!
A resiliência, esta capacidade de vencer, viver e desenvolver-se de maneira socialmente aceitável, apesar do estresse e adversidades existentes, deve fazer parte do cotidiano de todo e qualquer adolescente, pois apesar das dificuldades e fatores de risco existentes o indivíduo resiliente desenvolve habilidades de enfrentamento que lhe proporciona sucesso, autoconfiança e propósito para a vida, levando-o a ver os problemas como desafios.
Por isto nos últimos tempos, tornou-se vital fazer uso da resiliência, já que é praticamente impossível excluir a violência exibida cotidianamente na TV e redes sociais, o que nos conduz a um questionamento: se não é possível eliminar a violência existente, principalmente na internet, que é o mundo de nossos adolescentes, então como ajudá-los a se tornarem resilientes?
Ora, basta lembrar que a resiliência é fruto da convivência positiva, sincera, amorosa e duradoura. Isso proporciona ao adolescente uma força interna, uma autoestima que lhe diz ser possível superar as dificuldades oferecidas pela vida, ou seja, ele é capaz de superar as dores e "sair bem" de uma situação de conflito.
Ela pode ser desenvolvida com hábitos saudáveis, simples e corriqueiros como almoçar e jantar em família: é que, enquanto juntos, cada um pode falar como foi o seu dia, as dificuldades enfrentadas, o que houve de bom ou ruim e isto traz uma estabilidade social e mental entre eles, pois estão dividindo a vivência daquele dia.
Outros fatores importantes são: ter a liberdade de dizer dos seus gostos, poder dizer um NÃO sem causar mágoas ou atritos e não necessitar de lançar mão do "famoso faz de conta".
Este elo familiar é um dos principais fatores para produzir resiliência, por isso é importante as refeições em família, pois criam um ambiente de comunicação, constroem laços duradouros entre pais e filhos, facilitam a discussão e solução de problemas, trazendo maior estabilidade entre todos. Faz-se importante lembrar que as refeições devem ser feitas com televisor e celulares desligados, para que não interfiram neste importante momento de socialização!
Sônia Maria dos Santos Araújo – Ms. em Educação
O RESPEITAR FAZ BEM!