Como aprender ensinar competências: Antônio Zabala e Laia Arnau. Matéria para concurso público de diretor de Escola São Paulo, 2017.
Necessário que as competências sejam articuladas, compostas por eixos: atitudinais, procedimentais conceituais, em diferentes níveis científicos.
Com efeito, os saberes metodológicos não podem ser desarticulados com a realidade vivida pelos alunos. Portanto, a formação deve ser integral, preparar o aluno em sua totalidade, física, emocional, cognitiva e social.
Objetivando preparar o aluno para vida, a recusa da educação tradicional, sobretudo, a memorização, a não da avaliação como método de periodização.
No capítulo 1.
Crítica ao ensino reduzido aprendizagem de técnicas de memorização, a escola não pode ensinar desarticuladamente, a dissociação do conhecimento com a prática. Portanto, as questões interdisciplinar e pluridisciplinar.
Necessário a reformulação dos conteúdos tradicionais na perspectiva das competências, formação técnica profissional e a preparação integral do aluno.
Capítulo 2.
Competência relacionada com a eficácia do exercício, tarefas e atividades com máxima eficiência.
A capacidade de enfrentar procedimentos de menor ou maior complexidade. As competências a identificação dos problemas, sequencialidade, domínio analítico das disciplinas.
Importante saber integrar o conhecimento de forma interdisciplinar, unificando o conhecimento.
Capítulo 3.
A necessidade do envolvimento da competência com conhecimentos inter-relacionados, valoração das habilidades e atitudes. Portanto, a articulação da teoria e prática.
Superação da teoria tradicional, aulas expositivas, o que é fundamental o saber fazer, a memorização dialeticamente com a compreensão.
Trabalho em equipe, o entendimento técnico e o domínio de fundamento, aprender a aprender. Quem entende da disciplina apenas tecnicamente, é um professor absolutamente incompleto.
Capítulo 4.
A formação global do cidadão, desenvolvimento da personalidade, as suas capacidades, valores éticos e morais.
A importância da família na formação, no entanto, importante a escola desempenhar valores humanos não adquiridos na família.
Capítulo 5.
Levar ao aluno participar da dimensão social da vida, o processo de transformação social, a conquista de um mundo melhor.
Com efeito, a sustentabilidade do planeta, a luta por relações democráticas, uma sociedade de direitos.
Ajudar o aluno assumir responsabilidades, na busca da justiça e igualdade para todos, desse modo é contrário a filosofia política neoliberal, maior identificação com o social liberalismo.
Diante do mundo globalizado levar o aluno a compreensão da realidade no desenvolvimento do espírito crítico. Portanto, fundamental a autonomia intelectual.
Ser competente profissionalmente para o mercado, aluno precisa ser eficiente ao mundo do trabalho.
Capítulo 6.
A educação não pode ser mecânica, funcional, educação precisa ter significado, estar ligado a componentes conceitos procedimentos e ações atitudinais.
As competências são construtos completos de caráter processual aplicados a múltiplas aprendizagem, dentro de contextos e realidades diversas.
São inúmeras aprendizagens, diferentes linhas de análises, a estrutura cognitiva é constituída por uma rede de conexões, epistemologias, representações e conhecimentos prévios.
O conhecimento ocorre a partir de saberes anteriores. Portanto, o motivo da aprendizagem ser produto de relações substanciais.
A zona do desenvolvimento proximal, faz alusão entre o que sabe e o desejo de aprender.
Aluno aprende através de reflexões e posicionamentos, enfrentamento das contradições.
Capítulo 7.
Ensinar competência um processo complexo, progressivo, contraditório e conflitivo, no entanto tem que ser eficiente no cotidiano prático.
Necessário formar o aluno para realidade da vida. Todo projeto pedagógico é intencional, a transposição do conhecimento.
Formar o aluno em sua globalidade, repensar conteúdos, estratégias e práticas.
Ser eficiente em situações complexas em múltiplos contextos.
Superação do ensino tradicional, fundamentado em disciplinas isoladas. Necessário adequação do ensino ao conhecimento proximal.
A valorização de conteúdos complexos, múltiplos, análises variáveis, a importância do saber fazer, atividades contextuais.
Articulação dos conhecimentos prévios aos novos.
Capítulo 8.
A valorização do caráter meta disciplinar, a não separação do conhecimento por áreas sem inter-relação. Todo saber além de ser dialético, é também essencialmente interdisciplinar.
Com efeito, na acepção epistemológica, os fundamentos contínuos, as disciplinas servindo de fundamentos umas as outras.
O domínio das diversas teorias, necessárias a muitos saberes acadêmicos, habilidades diversas.
Organização do currículo, devido as dissonâncias entre os procedimentos científicos, ausência de uma base cientifica, o desenvolvimento das competências disciplinares, interdisciplinares e meta disciplinar.
Capítulo 9.
Ensino das competências precisa alicerçar em uma educação meta disciplinar, não se pode dividir o saber em áreas de conhecimentos ou seja áreas de saberes diferentes sem inter- relação.
Alguns saberes tem caráter disciplinar, entretanto, outros saberes são essencialmente interdisciplinar, outros ainda são meta disciplinar não estão em nenhuma disciplina, quando se refere as questões pessoas.
A respeito do profissional pedagógico, não há uma base, são necessários múltiplos saberes que não fazem parte de uma determinada disciplina.
Em referência ao desenvolvimento das atividades formativas, condutas morais e éticas, tem caráter meta disciplinar ou seja pertencem a todas as áreas do conhecimento.
Capítulo 10.
Defendem que não existem uma metodologia própria, para ensinar as competências. Portanto, significa que podem usar múltiplas estratégias, metodologias diversas com aspectos globalizados.
Planejar pedagogicamente, fazer adaptações necessárias as dificuldades dos alunos motiva-los, fomentá-los aos processos cognitivos, organizar ambientes.
Planejar estratégias em acordo com a lógica de cada disciplina, fundamental o domínio cientifico do saber, uso de conceitos e habilidades.
Capítulo 11.
Quanto avaliação, processo de avaliação é complexo, a escola não deve concentrar apenas na avaliação tradicional, fundamental valorizar outros mecanismos de aprendizagem.
Recusa o processo seletivo para os melhores objetivando entrar nas melhores universidades.
Portanto, defende a tese de avaliação por competências, o professor promove uma serie de competências avaliando os conhecimentos, verificando se aluno foi capaz de assimilar conteúdos em referência aos problemas propostos.
A prioridade é o ensino para complexidade, preparando os alunos para vida profissional, a cidadania, sobretudo a justiça social.
Motivos pelos quais: o projeto pedagógico curricular precisa garantir a formação integral ajudando os alunos para as incertezas da vida.
Edjar Dias de Vasconcelos.