Jean Paul Sartre: a liberdade à má fé e a ideia do nada.

Sartre atribui à liberdade ao indivíduo.

Um ato próprio de cada consciência.

Recusar a liberdade é uma ação de má fé.

Lógico que a verdade é relativa e limitada.

Todavia, subjetiva e individualizada.

Não existe a verdade enquanto formulação teórica.

O que há mesmo é uma interpretação ideológica do fenômeno em análise.

Ser livre é o sapiens pensar com coerência sistêmica de sua memória.

Mesmo a referida sendo produto da alienação.

A verdade é uma realidade fora da consciência cognitiva.

Complexa e diversificada, parcelada e aproximativa.

Subjetivada na cognição individualizada.

Desse modo a realidade que compõe a verdade, apresenta a nossa consciência.

De forma forjada.

A cognição teria que submeter a ela ou se retirar.

Deixando de ser a verdade entendida.

Para ser a verdade ideologizada.

O que é a má fé.

A negação da realidade enquanto fato concreto.

Forjar uma explicação mentirosa, objetivando interesse próprio.

Comodidade do espírito ou do bolso.

O fato não é o fato, a memória faz ser desse modo, constrói-se a verdade ideologizada.

Uma atitude essencialmente de má-fé.

Entretanto, o que é o nada, a inexistência de sentido as não significações da vida.

Acreditar que há outra vida em um paraíso.

Uma atitude de má, pois axiologicamente não existe deus.

Que o neoliberalismo vai resolver a vida dos pobres.

Quando o fundamento da doutrina em análise.

Tem como finalidade a concentração da riqueza.

Desse modo, uma atitude de má, pois tal doutrina não tem o proposito referido.

O que é alienação e sua relação com a consciência.

A transcendência do ego.

O movimento de suas imagens e a relação da dependência da memória.

O cérebro imagina recebeu uma percepção perfeita do objeto.

Quando tal fenômeno não é verdadeiro.

Pelo contrário a imagem é forjada.

Projeção, um equívoco, o sujeito despersonalizado.

A consciência a imagem manipulada.

Por meio da linguagem e da memória.

A verdade é a subjetivação da imaginação interpretada.

Com efeito, a imagem constitui-se no entendimento do signo vazio.

Sem significação.

Tal fatoração determinada pela filosofia do nada.

O objeto passa não representar nada, sendo em síntese a alienação.

Desse modo deve ser extinto.

Cuja finalidade forjar a consciência verdadeira.

Mesmo sendo subjetivada por essência.

Sendo assim, a consciência não é o que ela é.

O que é a consciência, o que não deveria ser.

A memoria tem uma relação subjetiva de ausência do ser.

A dialética mecanizada é a lógica nadificante do cérebro.

Portanto, o entendimento não é a compreensão da verdade.

Todavia, sua projeção ideológica.

Muito difícil evocar o passando complexo entender a realidade como projeção do futuro.

A consciência a sua própria realidade, perpetuada na ausência de essência.

Não é propositada, sem conexões fixas, constantemente reinventadas.

Sendo assim, não existem verdades prévias.

A má fé produto do nada, uma proposição alienada para construirmos a liberdade.

A ilusão da razão em todos os aspectos.

O ser humano é a sua liberdade, o desenvolvimento da cognição equivocada.

Sobretudo, o direito de ser livre diante das perplexidades.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/03/2017
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