Novos rumos!
Geralmente o cyberbullying inicia com uma piadinha, uma “brincadeira” e depois ganha novos rumos ao cair nas redes sociais. Aquela foto postada pelo grupo “zoando” com determinado colega é capaz de levá-lo a viver dias de grande agonia porque, da mesma forma que as piadas em relação a ela podem começar e parar logo, também poderão ser contínuas. Irá depender do “sucesso” feito na internet.
Por constituir uma nova forma de violência, o cyberbullying tem causado danos irreparáveis a milhares de vítimas no mundo inteiro via Redes sociais, pois estas são capazes de disponibilizar em questão de milésimos de segundos qualquer tipo de informação, independente se verdadeira ou não.
Possui formas e conteúdos diversos, mas sua intenção é sempre a mesma: desestabilizar a vítima, deixá-la sem saber como agir, a quem recorrer, contar ou não para alguém. E aqui ele ganha forças, porque geralmente a vítima opta por resolver sozinha o problema pelo qual está passando.
Isso deve-se ao fato de não querer se mostrar “fraca” diante dos colegas, medo de ser “excluída do grupo” ou mesmo que seus pais lhes proíbam de usar o celular.
Só que, trata-se de mentes em formação com suas inúmeras dúvidas e questionamentos, inerentes a todo adolescente. Isso dificulta e inviabiliza a tentativa de solucionar sozinho os problemas surgidos diariamente, daí a necessidade de falar com alguém mais próximo (amigo, pais, professor).
O que o adolescentes não pode é “achar” que tudo vai passar ou que ele saberá solucionar tudo sozinho e sair bem daquela situação.
É necessário abordar sempre o assunto junto ao adolescente, pais e educadores, deixando claro que é impossível resolver o problema sozinho, pois as agressões vindas do mundo virtual poderão conduzi-lo de volta ao mundo físico, levando-o a viver dores maiores ou mesmo atentar contra si.