Antônio Zabala:Concurso de Diretor de Escola do Estado de São Paulo: Como Aprender Ensinar Competências, 2017.
Antônio Zabala.
Zabala desenvolve uma reflexão pedagógica importante, com objetivo, oferecer instrumentos aos professores. O entendimento do método da interpretação e da construção ao mesmo tempo compreender melhor o que acontece na sala de aula. Por outro lado, o pleno domínio de conteudos.
Como deve ser desenvolvida a prática pedagógica. A finalidade pedagógica, levar o professor tomar medidas corretas. Recuperando o funcionamento normal pedagogicamente. Revisando sempre o que foi ensinado, transformando o ensino mais claro possível.
A prática pedagógica exige analises constantes, favorecendo o professor ser sempre mais competente. Com efeito, o bom professor tem que ter domínio técnico, como também o fundamento epistemológico, do que ensina, o saber de síntese, que denomina de competência adquirida.
O professor só é bom quando tem conhecimento sistematizado. A ação pedagógica é dificultada quando os alunos percebem que o professor é ignorante. O trabalho exige conhecimento e experiência.
As atuações pedagógicas precisam do saber elaborado, também o controle de diversas variáveis nas ações pedagógicas. Conhecer todos os caminhos que permitem o professor planejar o processo educativo. Posteriormente, realizar com eficiência avaliação. Avaliar para superar as falhas cognitivas do processo de aprendizagem.
A percepção da realidade da aula, vinculada ao planejamento, aplicação e avaliação. Para compreender ação educativa, ele escolhe como fundamento de análise, a atividade como tarefa de exposição, o próprio mecanismo de ensino aprendizagem que deverá ser efetuado.
O conjunto complexo de todas as variáveis que imprimem nos processos de ensino ao desenvolvimento da aprendizagem. A prática eleita, suas sequências de atividades ou comportamentos didáticos.
O que significa um conjunto de atividades definidas estruturadas e bem elaboradas para a efetivação dos objetivos da educação, com fundamentos, início, meio e fim.
As variáveis que usarão para as análises da prática educativa, quais sejam, como ordens sequenciais as atividades pedagogicamente, com o conhecimento de cátedra na aplicação e uso do método.
O desenvolvimento do ensino aprendizagem, suas aplicações de sequencias lógicas, definindo o mecanismo da aprendizagem, na relação do papel do professor e do aluno.
Como deve ser organizado as aulas, exposição de conteúdos, as características próprias no uso dos materiais didáticos, a existência de dificuldades normais e a preparação do professor, para atender as perspectivas curriculares, recursos didáticos e o papel da avaliação.
O que deve ser considerado o ensino tem uma função social e político, o conhecimento de como dever aprender os instrumentos teóricos, fazendo com que a análise prática seja epistemologicamente reflexiva.
Zabala objetiva aspectos referenciais, sendo que estão ligadas ao fundamento epistemológico da educação, fontes usadas como referências sócio antropológico, o que compreende como papel evidentemente a respeito da sua concepção ideológica, o sentido mais político da questão.
A pergunta fundamental para que educar? O fundamento filosófico fonte epistemológica, que define a função e a razão do saber a relação do mesmo com o papel das disciplinas. Nesse aspecto em especial a função social e política do mecanismo do ensino aprendizagem.
Outro aspecto indispensável envolve as fontes psicológicas e didáticas, o que se pode responder epistemologicamente como ensinar e o que ensinar.
Qual o verdadeiro objeto da didática, o professor não pode desconhecer os níveis do desenvolvimento, a questão cognitiva, as estratégias da aprendizagem, o entendimento das concepções dos mecanismos do ensino aprendizagem. Contrariamente a didática seria um fracasso.
A função social e política do ensino e a concepção epistemológica a respeito dos processos de aprendizagem, os instrumentos de análises que devem ser utilizados, sua resposta evidentemente, dado a sua concepção social política pedagógica.
Define Zabala o grande objetivo é sempre a escolha dos melhores, na relação pedagógica em defesa da capacidade de elaboração, ao desenvolvimento do próprio ensino.
É função do professor, determinar claramente os objetivos da educação e objetivar as capacidades que desejam desenvolver com seus alunos. A grande dificuldade é que existem variáveis métodos para classificar as capacidades humanas.
Zabala utiliza os meios da cognição, a elaboração intelectual e o equilíbrio da autonomia pessoal, o fundamento afetivo no atendimento da lógica interpessoal na atuação do campo social, o fundamento mais político possível. Para ele quais os tipos de capacidade do sistema educativo que deve ser considerado como instrumento epistemológico.
Sua resposta nos conteúdos conceituais, princípios e fundamentos, técnicas e métodos atitudinais, valores e regras, desenvolvendo a seguinte classificação o que se deve saber? O que se deve fazer? Logo em seguida a terceira perspectiva o que se deve ser?
Desse modo, como saída ele propõe a formação integral, no uso diário das diversas naturezas de conteúdo, construindo a formatação do equilíbrio.
Zabala defende a ideia lógica que não é possível ensinar nada, sem partir evidentemente de alguma ideia como referência, no desenvolvimento da aprendizagem.
Daí decorre como fundamento pedagógico, o professor deve levar em consideração, as diversidades do aluno, como modelo da estruturação, para a formação dos caminhos do ensino aprendizagem.
Dessa forma o critério para o desenvolvimento do ensino aprendizagem, serão sempre as capacidades e os conhecimentos prévios de cada aluno, a proposição a qual deve servir como orientação ao comportamento didático.
Na verdade é um construtivista, que possibilita a compreensão das complexidades dentro nos mecanismos do ensino aprendizagem, o que significa que o próprio aluno terá que ajudar de alguma forma o estabelecimento da aprendizagem.
Na ação construtivista, o papel fundamental e necessário, o aluno não pode deixar de ser protagonista contrapondo de certo modo a ação ativa do educador clássico.
A natureza dialética do movimento pedagógico define-se parâmetros fundamentais, passando por diversas etapas complementares, a respeito da atividade mental do aluno, chegando obviamente, ao sentido lógico.
Colocado as condições básicas amplas o processo e ensino aprendizagem, segundo a sua concepção construtivista do saber, os conteúdos sofrem classificações.
O entendimento das relações factuais os que se determinam como conhecimento dos fatos, situações dadas, fenômenos reais e situados na realidade da singularidade.
Conhecimentos indispensáveis para o entendimento das informações problemáticas, na vida real, o aluno compreendendo o modelo de análise, é capaz de realizar o entendimento perfeito necessário as equações da cidadania.
O papel reprodutivo da construção pedagógica, exercícios construtivos e reprodutivos a respeito do comportamento da linguagem, favorece no mecanismo de síntese, de suas representações e significações do mundo real.
A situação criada compreendida em relação aos fatos, ou outras significações, formulam as relações de causa e efeito, na perspectiva do mundo prático, no uso constante da interpretação, como sujeito real por parte do aluno no entendimento do objeto.
O que muito é diferente na metodologia da interpretação em relação à explicação, na exposição dos fenômenos distintos entre as ciências, denomina o conhecimento do espírito, relação da identificação cultural próxima dialética , sujeito e objeto.
O que possibilita exclusivamente a interpretação, dado ao caráter relativo do campo da subjetividade, o que é exclusivo da interdisciplinaridade.
A relação ao campo da interpretação, quando o sujeito costuma ser idêntico ao objeto, produtos culturais, que significa a definição do método da compreensão, aplicado exclusivamente a análise epistemológica.
Com efeito, a compreensão é subjetiva porque compreende apenas os entendimentos da interpretação, a interdisciplinaridade, aplicada as ciências do espírito.
Portanto, diferentemente do método indutivo como exemplo, não se discute os fundamentos de um exame de DNA, o que é necessário apenas explicar. Razão pela qual as ciências da natureza são transdisciplinar.
Dado a complexidade dessas relatividades, compete ao professor entender todos esses fundamentos, o que significa na prática a impossibilidade de desenvolver um trabalho pedagógico com professores de baixa qualificação cultural.
Para o autor o problema da educação não está somente nos alunos, entretanto no professor. Por outro lado, não é apenas uma questão de método.
Todavia, envolvem diversidades amplas, que vão além do procedimento pedagógico, a questão essencial do domínio epistemológico de todas essas variáveis expostas.
Edjar Dias de Vasconcelos