JÁ NÃO SE FAZ PROFESSOR COMO ANTES

A pedra bruta que peca por ignorância é "perdoável", porém, a pedra polida que peca por "ganância" é abominável no sentido amplo da palavra.

Francisco de Paula Melo Aguiar

O que adianta assistir missa e ou qualquer outro culto religioso todos os dias e não compartilhar o que sabe com seus irmãos? Isso nada representa, porque a fé de quem é assim é natimorta. Até o Papa Francisco enfoca isso em seus sermões...

Amorosidade, tolerância, aceitação e coerência devem ser as características básicas de todo e qualquer professor em sua vida de educador dentro dos limites da prática docente em que está inserido. Fora dessa visão o insucesso é o locus do discente e do docente.

É importante o entendimento dos limites da prática educativa em relação a visão do mundo político vivenciado pelos professores, enquanto "educadores", tendo como norte o projeto disciplinar à prática educativa no seu cotidiano. Sem tais planejamentos o ato de aprender a apreender se tornará o samba do crioulo doido, diante do fracasso escolar do aluno e do professor, um verdadeiro achismo em sua prática pedagógica.

A formação profissional de cada docente em seu cotidiano é coisa séria, pois, vivemos na perspectiva do advento de um aluno crítico e estético, portador de capacidade discursiva como condição "sine qua non" à formação de docente comprometido e competente, portanto, pronto para a superação de novos adventos que venham surgir, a exemplo da futura reforma do Ensino Médio nacional. Fora disso a reforma educacional será letra morta.

Engana-se quem pensar que concluir um curso superior de graduação e/ou pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado) por si só não necessita mais de formação e atualização pedagógica e/ou não para atender as novas tecnologias e perspectiva diária de um novo mundo e de um novo homem que é desenhado em cada quadrante da terra em termos científicos. Agir e pensar fora disso é assinar o atestado de óbito na condição de analfabeto funcional, aumentando assim os mais de trinta e oito milhões de analfabetos funcionais que o Brasil já tem, segundo o IBGE e relatório da UNESCO neste sentido.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 09/02/2017
Reeditado em 09/02/2017
Código do texto: T5907625
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