A dialética da relação das palavras e das coisas de Platão a Foucault.

Uma discussão clássica do mundo helênico, por Sócrates.

Por meio das palavras de Platão.

Até Foucault.

A relação das palavras com as coisas.

O que perpassa aos nossos dias, a questão da linguagem.

Os nomes que são dados às coisas, meras convenções.

Um acordo entre as pessoas de uma comunidade, um povo, certamente.

A questão epistemológica.

No entanto, o que é estimulado, não tem lógica de objetividade.

A forma usada fundamenta-se na arbitrariedade.

Não existe na natureza uma essencialidade primordial.

O que é determinado como certo ou errado, apenas uma ideologia.

Ao que se refere em termo de etimologia.

O primeiro entendimento.

O importante mesmo é pensar certo, o que é praticamente impossível.

Pois a estrutura do pensamento é contraditória por si mesma.

Em qualquer sistema epistemológico.

Motivo pelo qual todo conhecimento sapiens é sempre aproximado.

Relativo e parcial.

O entendimento de qualquer coisa por meio da linguagem é parcelado.

Não existe objetividade.

Schopenhauer, Nietzsche, Einstein, Heisenberg, Bachelard e Foucault.

Todos enfrentaram essa questão primordial das palavras em relação às coisas.

Foucault radicalizou, ao afirmar que não existe o sujeito epistemológico.

Tão somente proposições convencionais sustentadas em contradições.

Entretanto, essa questão remonta a Platão.

O célebre diálogo de Crátilo, de Platão.

Em raciocínios socráticos.

Um dos interlocutores, Hermógenes disse com veemência.

A palavra representa o aspecto convencional, não o objeto em si mesmo.

Em sua natureza não objetiva a realidade.

Discordância evidente de Crátilo, a tese naturalista.

Há uma ordem essencial nas coisas, o importante é entender tal fundamento.

Com efeito, o que está em jogo é o entendimento, correto das coisas.

A finalidade das palavras, expressar adequadamente tal compreensão.

Quem não entende o fundamento epistemológico das coisas.

Usa a convencionalidade das palavras para fundamentar ideologias.

Não desenvolve ciências, muito menos espírito crítico.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/01/2017
Reeditado em 26/01/2017
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